Economia

Confiança do consumidor do Japão cai em julho

Esta é a segunda queda consecutiva do índice, que atingiu o menor nível em seis meses


	Consumidora japonesa: o índice de sentimento do consumidor caiu para 43,6 em julho, de 44,3 em junho, segundo dados ajustados sazonalmente
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Consumidora japonesa: o índice de sentimento do consumidor caiu para 43,6 em julho, de 44,3 em junho, segundo dados ajustados sazonalmente (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 06h56.

Tóquio - A confiança entre os consumidores japoneses caiu em julho, mostrou uma pesquisa do gabinete do Japão nesta sexta-feira. Esta é a segunda queda consecutiva do índice, que atingiu o menor nível em seis meses.

No sétimo mês do ano, mais pessoas estavam pessimistas sobre o bem-estar econômico e crescimento de renda nos próximos seis meses e elas acreditaram que não era um bom momento para comprar bens duráveis.

O índice de sentimento do consumidor caiu para 43,6 em julho, de 44,3 em junho, segundo dados ajustados sazonalmente.

A mesma pesquisa também mostrou que 86,2% dos consumidores esperam que os preços subam no futuro, a taxa mais alta desde setembro de 2008, ante 83,9% em junho.

Os dados de expectativas de inflação são monitorados pelo governo japonês e pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) para avaliar as expectativas de inflação na economia.

O índice de confiança do consumidor reflete as perspectivas dos consumidores sobre a situação de vida, crescimento da renda, as condições do mercado de trabalho e as perspectivas de compra de bens duráveis. O índice atua como referência para dados sobre gastos dos consumidores.

Uma pontuação acima de 50 indica que os consumidores estão esperando melhores condições em meio ano. O índice não atinge 50 anos ou mais desde fevereiro de 2006. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaComércioConsumidoresJapãoPaíses ricos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor