Economia

Confiança do comércio recua em novembro com pior percepção atual

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil registrou em novembro queda de 0,1 ponto e foi a 92,4 pontos, segundo a FGV

Comércio: resultado foi influenciado pelo Índice da Situação Atual (ISA-COM) (Foto/Getty Images)

Comércio: resultado foi influenciado pelo Índice da Situação Atual (ISA-COM) (Foto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 08h49.

São Paulo - A piora da percepção da situação atual pressionou a confiança do comércio no Brasil, que recuou em novembro após duas altas consecutivas e destaca a recuperação gradual da economia, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil registrou em novembro queda de 0,1 ponto e foi a 92,4 pontos, segundo a FGV.

O resultado foi influenciado pelo Índice da Situação Atual (ISA-COM), que caiu 0,8 ponto no mês e foi a 85,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 0,7 ponto, atingindo 99,9 pontos.

"O resultado de novembro pode ser interpretado como uma relativa acomodação da confiança do comércio após dois meses em forte elevação", disse em nota o coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE, Rodolpho Tobler.

Ele destacou ainda que a melhora das expectativas reforça a perspectiva de manutenção da tendência de retomada do setor no ano, sob influência da inflação e juros baixos, além da melhora da confiança dos consumidores.

Nesta terça-feira, a FGV informou ainda que a confiança do consumidor avançou em novembro diante das perspectivas melhores para o emprego e com a inflação e os juros em baixa, chegando ao melhor nível em três anos.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConfiançaFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto