Economia

Confiança da indústria sobe em outubro após mínima histórica

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta segunda-feira que o ICI atingiu 67,5 pontos, contra 66,0 pontos em setembro


	Indústria: a FGV informou que o Índice de Expectativas (IE) avançou 8,9 por cento, a 69,7 pontos
 (James Fassinger/Reuters)

Indústria: a FGV informou que o Índice de Expectativas (IE) avançou 8,9 por cento, a 69,7 pontos (James Fassinger/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 07h48.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) interrompeu série de duas quedas seguidas e mostrou ligeira recuperação depois de registrar mínima histórica ao subir 2,3 por cento em outubro.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta segunda-feira que o ICI atingiu 67,5 pontos, contra 66,0 pontos em setembro, quando havia renovado a mínima histórica.

O resultado se deu por conta da melhora nas expectativas. A FGV informou que o Índice de Expectativas (IE) avançou 8,9 por cento, a 69,7 pontos, após atingir nível mínimo histórico de 64,0 pontos no mês anterior.

"A alta do Índice de Expectativas é um resultado favorável, mas que deve ser interpretado como uma sinalização de atenuação, no quarto trimestre, dos números negativos que vêm retratando a evolução da produção e do emprego do setor desde o início do ano", avaliou o superintendente-adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

Por sua vez, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 4,0 por cento em outubro, a 65,2 pontos, atingindo a mínima da série.

Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada chegou a 76,7 por cento, alta de 0,2 ponto percentual sobre o mês anterior.

Em meio à recessão e crise política no país, que abalam a confiança de forma generalizada, a produção industrial registrou forte queda em investimentos produtivos em agosto, caindo 1,2 por cento sobre o mês anterior.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústria

Mais de Economia

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Revisão de gastos não comprometerá programas sociais, garante Tebet

Mais na Exame