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Confiança da construção atinge maior patamar desde 2015, diz FGV

Índice de Confiança da Construção (ICST) do país registrou alta de 2,0 pontos em dezembro, para 81,1 pontos

Confiança na construção: índice da Situação Atual (ISA-CST) teve alta pelo sétimo mês seguido (foto/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 08h55.

São Paulo - O setor de construção do Brasil encerrou o ano com a confiança em alta pelo sétimo mês seguido e atingindo a máxima desde janeiro de 2015, devido ao avanço das expectativas e das avaliações da situação atual.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do país registrou alta de 2,0 pontos em dezembro, para 81,1 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

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"A contínua melhora da confiança no setor da Construção ao longo do ano mostra que, na percepção do empresariado, o pior da crise já passou. A leitura mais favorável a respeito da situação corrente dos negócios avançou especialmente a partir do segundo semestre, o que pode se refletir na atividade setorial nos próximos meses", explicou em nota o coordenador de projetos da Songagem da FGV/IBRE, Itaiguara Bezerra.

O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 3,2 pontos, para 92,6 pontos, maior nível desde março de 2014 (96,0 pontos), impulsionado principalmente pelo indicador que projeta a tendência para a demanda nos próximos três meses.

O Índice da Situação Atual (ISA-CST) também teve alta pelo sétimo mês seguido, subindo 0,9 ponto para 70,1 pontos, mas a FGV afirma que o nível ainda é muito baixo em termos históricos. O ISA foi fortemente influenciado pelo indicador que mede o grau de satisfação com a situação corrente dos negócios.

"O segmento de Preparação do Terreno, que costuma antecipar tendências do setor, vem avançando desde o segundo trimestre. Mais recentemente, outro sinal favorável é o aumento gradual da confiança do segmento de Edificações Residenciais", explicou Bezerra.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 0,2 ponto percentual, atingindo 64,0 por cento, com destaque para o quesito Mão de Obra.

"Há muitos sinais de melhora do ambiente de negócios das empresas da construção. Na ausência de choques expressivos, o ano de 2018 deverá ser de retomada do crescimento", acrescentou Bezerra.

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