Economia

Concessionária de Viracopos busca saída para evitar relicitação

No final de julho, a concessionária anunciou sua adesão ao processo de devolução do negócio ao governo, para futura relicitação

Viracopos: concessionária anunciou em julho sua adesão ao processo de devolução do negócio ao governo, para futura relicitação (Germano Luders/Exame)

Viracopos: concessionária anunciou em julho sua adesão ao processo de devolução do negócio ao governo, para futura relicitação (Germano Luders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 12h57.

Brasília - A concessionária Aeroportos Brasil, de Viracopos, vai apresentar propostas ao governo para tentar reequilibrar o negócio e evitar uma relicitação, disse nesta quinta-feira, 28, ao jornal O Estado de S. Paulo o diretor presidente da empresa, Gustavo Müssnich.

No final de julho, a concessionária anunciou sua adesão ao processo de devolução do negócio ao governo, para futura relicitação.

Essa proposta continua sobre a mesa, mas segundo explicou o executivo, a própria legislação que prevê esse processo diz também que podem ser analisadas alternativas. "Vamos apresentar propostas ao governo", afirmou.

São várias as alternativas em análise, disse Müssnich. Ele explicou que não consegue, hoje, pagar o custo operacional do aeroporto, a dívida contraída para realizar investimentos e as taxas de outorga devidas ao governo.

Havendo alguma redução desses compromissos, diz ele, é possível encontrar uma solução que seja mais benéfica também para o governo e os usuários. A palavra final, disse ele, cabe à União.

Müssnich participa nesta quinta de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a devolução do aeroporto.

Acompanhe tudo sobre:Aeroportos do BrasilLicitaçõesViracopos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor