Economia

Competição em veículos entre privados crescerá, diz BB

A participação do BB no financiamento de veículos novos saltou de 3% para 16%


	O financiamento a veículos deve continuar a apresentar crescimento maior que as demais linhas
 (Getty Images/ Joe Raedle)

O financiamento a veículos deve continuar a apresentar crescimento maior que as demais linhas (Getty Images/ Joe Raedle)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 11h16.

São Paulo - O Banco do Brasil dobrou a sua carteira de crédito a veículos neste ano, de acordo com o vice-presidente de negócios de varejo, Alexandre Corrêa Abreu. Passou de R$ 4,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano para R$ 9,162 bilhões ao final de setembro.

Já a inadimplência, em contrapartida, caiu, de 2,5% em março para 1,2% no terceiro trimestre. A participação do BB no financiamento de veículos novos saltou de 3% para 16%.

"O desempenho da carteira de crédito a veículos resume o que esperávamos conseguir com o programa Bompratodos, de juros menores, com inadimplência menor e aumento do saldo", disse Abreu, em entrevista à imprensa.

Ele admitiu que os bancos privados estão começando a demonstrar maior apetite por ofertar crédito a veículos e que a competição deve aumentar nos próximos meses e em 2013.


Segundo o executivo, o modelo de liberação de recursos para a compra de automóveis nas agências está sendo seguido por outros bancos. "Ficamos seis meses praticamente sozinhos ofertando crédito a veículos nas agências. A competição deve aumentar e já estamos trabalhando com este cenário", avaliou Abreu.

Isso deve impedir que a carteira de veículos apresente o mesmo crescimento visto nos últimos seis meses, conforme o executivo. Porém, ele destacou que o financiamento a veículos deve continuar a apresentar crescimento maior que as demais linhas.

Assim como na carteira de crédito a veículos, cujo risco já está melhorando, segundo Abreu, a carteira de pessoa física deve apresentar melhora no perfil dos tomadores. Isso será possível, pois, conforme o executivo, as pessoas que estão tomando crédito agora só o estão fazendo por causa dos juros. "A carteira de pessoa física contará com um risco menor no médio e longo prazo", concluiu.

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