Economia

Comissão Europeia vê recuperação frágil na região em 2010

BRUXELAS (Reuters) - A economia da União Europeia está se recuperando da mais longa e profunda recessão da sua história, mas o crescimento ainda é frágil, apesar de os riscos em 2010 estarem equilibrados, disse a Comissão Europeia nesta quinta-feira. A Comissão Europeia, braço executivo da UE, manteve as suas projeções de crescimento e inflação […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2010 às 10h25.

BRUXELAS (Reuters) - A economia da União Europeia está se recuperando da mais longa e profunda recessão da sua história, mas o crescimento ainda é frágil, apesar de os riscos em 2010 estarem equilibrados, disse a Comissão Europeia nesta quinta-feira.

A Comissão disse que tanto a zona do euro quanto a UE crescerão 0,7 por cento neste ano, após contrações de 4 e 4,1 por cento, respectivamente, em 2009.

"Com muitas das principais forças motrizes ainda sendo temporárias na UE e globalmente, a robustez da recuperação ainda será testada", disse a Comissão em comunicado.

As previsões para 2010 da instituição ainda mostram que, embora uma demanda global melhor que o esperado possa impulsionar as exportações, o investimento permanece muito fraco, refletindo a excepcionalmente baixa utilização da capacidade.

"Um cenário brando de investimentos tipicamente implica um fraco mercado de trabalho adiante, o que, por sua vez, deve desanimar o consumo privado", disse a Comissão.

Segundo as estimativas da Comissão, a inflação da zona do euro, que o Banco Central Europeu (BCE) quer manter um pouco abaixo de 2 por cento no médio prazo, seria de 1,1 por cento em 2010. Na UE como um todo, a inflação deve ser de 1,4 por cento, acima do previsto em novembro, de 1,3 por cento.

"Uma calmaria considerável na economia deve manter a inflação sob controle, ofuscando os aumentos nos preços de energia e de commmodities. A estabilidade dos preços deve ser mantida", disse a Comissão.

"No aspecto negativo, a situação dos mercados financeiros continua altamente incerta e sujeita a sérios riscos adversos", disse a Comissão.

"No aspecto positivo, o vigor da recuperação global, particularmente nos mercados emergentes asiáticos, e a iminente reversão do ciclo de estoques na podem ter um impacto maior sobre a demanda doméstica do que o atualmente antecipado", disse.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoCrises em empresasDesenvolvimento econômicoEuropa

Mais de Economia

Lula se reúne com ministros nesta quinta e deve fechar pacote de corte de gastos

Equipe econômica acompanha formação de governo Trump para medir impactos concretos no Brasil

Pacote de corte de gastos ainda está em negociação, afirma Lula

Copom eleva Selic em 0,5 pp, para 11,25% ao ano, e sinaliza novas altas de juros