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Comércio de armas cresceu 24% nos últimos 5 anos

Pelos dados de relatório divulgado nesta segunda, os Estados Unidos permanecem como o maior exportador mundial

Já Índia se tornou o maior importador de armas (Spectrums/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 10h22.

Brasília – O comércio internacional de armas aumentou 24% nos últimos cinco anos, segundo relatório divulgado hoje (19) pelo Instituto de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (cuja sigla em inglês é Sipri). O período avaliado foi de 2007 a 2011. Pelos dados, os Estados Unidos permanecem como o maior exportador mundial, em seguida vem a Rússia, a Alemanha, a França e a Grã-Bretanha.

De acordo com o relatório, a Índia se tornou o maior importador de armas do mundo acompanhada pela Coreia do Sul, pelo Paquistão, pela China e por Cingapura. O que fez a Índia ultrapassar a China na importação de armas, segundo o estudo, é que a indústria bélica chinesa cresceu muito nos últimos cinco anos. As armas compradas pelos indianos representaram 10% do comércio mundial no período analisado. O relatório dá um novo sinal da corrida armamentista na Ásia.

Um estudo divulgado este mês por um centro de estudos de Londres, na Grã-Bretanha, indicava que os gastos militares asiáticos superarão os europeus pela primeira vez em 2012.

Stephanie Blencker, da Sipri, disse que a China está a ponto de entrar no grupo dos cinco maiores vendedores de armas do mundo principalmente devido ao comércio com o Paquistão. De acordo com ela, a China pretende com isso aumentar sua influência.

Segundo o relatório, não houve alterações no ano passado nas vendas de armas aos países protagonistas da Primavera Árabe. Apesar de os Estados Unidos terem revisado, em 2011, suas políticas de comércio de armas para a região, o país continua sendo o maior fornecedor à Tunísia e ao Egito. Os Estados Unidos venderam 45 tanques ao Egito no ano passado e prometeram ao governo egípcio mais cem.

A Rússia, por sua vez, vendeu no ano passado a maior parte dos armamentos comprados pela Síria, incluindo aviões de combate e um sistema de mísseis. A compra de armamentos não está necessariamente ligada à existência de ameaças externas, segundo o centro de estudos sueco. Com informações da BBC Brasil.

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Brasília – O comércio internacional de armas aumentou 24% nos últimos cinco anos, segundo relatório divulgado hoje (19) pelo Instituto de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (cuja sigla em inglês é Sipri). O período avaliado foi de 2007 a 2011. Pelos dados, os Estados Unidos permanecem como o maior exportador mundial, em seguida vem a Rússia, a Alemanha, a França e a Grã-Bretanha.

De acordo com o relatório, a Índia se tornou o maior importador de armas do mundo acompanhada pela Coreia do Sul, pelo Paquistão, pela China e por Cingapura. O que fez a Índia ultrapassar a China na importação de armas, segundo o estudo, é que a indústria bélica chinesa cresceu muito nos últimos cinco anos. As armas compradas pelos indianos representaram 10% do comércio mundial no período analisado. O relatório dá um novo sinal da corrida armamentista na Ásia.

Um estudo divulgado este mês por um centro de estudos de Londres, na Grã-Bretanha, indicava que os gastos militares asiáticos superarão os europeus pela primeira vez em 2012.

Stephanie Blencker, da Sipri, disse que a China está a ponto de entrar no grupo dos cinco maiores vendedores de armas do mundo principalmente devido ao comércio com o Paquistão. De acordo com ela, a China pretende com isso aumentar sua influência.

Segundo o relatório, não houve alterações no ano passado nas vendas de armas aos países protagonistas da Primavera Árabe. Apesar de os Estados Unidos terem revisado, em 2011, suas políticas de comércio de armas para a região, o país continua sendo o maior fornecedor à Tunísia e ao Egito. Os Estados Unidos venderam 45 tanques ao Egito no ano passado e prometeram ao governo egípcio mais cem.

A Rússia, por sua vez, vendeu no ano passado a maior parte dos armamentos comprados pela Síria, incluindo aviões de combate e um sistema de mísseis. A compra de armamentos não está necessariamente ligada à existência de ameaças externas, segundo o centro de estudos sueco. Com informações da BBC Brasil.

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