Economia

Com queda da economia, déficit primário público recuaria a 7,7% do PIB

Com uma queda de 5% no PIB brasileiro neste ano, o déficit primário do governo central passaria a R$ 515,5 bilhões

PIB (Cris Faga/Getty Images)

PIB (Cris Faga/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de abril de 2020 às 18h07.

Uma queda de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, como projetado por organismos internacionais, levaria o déficit primário do setor público a 7,7% do PIB neste ano, de acordo com o Ministério da Economia.

Nesse cenário, o déficit primário do governo central passaria a R$ 515,5 bilhões, enquanto a dívida bruta do governo geral (DBGG) chega a 90,% do PIB. Com a queda de 5% no PIB, a necessidade de financiamento do setor público (NFSP) chega a 12 7% do PIB.

O Ministério da Economia também fez simulações para hipóteses de crescimento do PIB de 0% a 4%. No caso da variação zero, o déficit primário do governo central fica em R$ 467,1 bilhões, o do setor público 6,6% do PIB, a DBGG 85,4% e a NFSP a 11,4% do PIB.

Com recuo de 1%, o déficit primário do governo central fica em R$ 476,8 bilhões, o do setor público 6,8% do PIB, a DBGG 86,4% e a NFSP 11,7% do PIB. Já com queda de 2% no PIB, o déficit primário do governo central fica em R$ 486,4 bilhões, o do setor público 7,0%, a DBGG 87,5% e a NFSP a 11,9% do PIB.

Uma queda de 3% no PIB leva o déficit primário do governo central a R$ 496,1 bilhões, o do setor público a7,2% do PIB, a DBGG a 88,6% e a NFSP a 12,2% do PIB. Por fim, um recuo de 4% no PIB representará déficit primário do governo central de R$ 505,8 bilhões, o do setor público 7,5% do PIB, a DBGG 89,7% e a NFSP a 12,7% do PIB.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaDéficit públicoPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor