Exame Logo

Com inflação e desemprego em alta, índice da miséria dispara

Com os dados de hoje, o índice de miséria do Brasil chegou a 18,18%. No começo deste ano, o resultado era de pouco mais de 10%

Inflação: o atual nível do índice de miséria é o pior desde pelo menos 2008. Naquele ano, em meio à crise financeira internacional, o índice chegou perto de 14% (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 17h09.

São Paulo - Com o IPCA -15 de novembro, divulgado nesta quinta-feira, 19, registrando alta de 10,28% em 12 meses e a taxa de desemprego , também revelada nesta quinta-feira pelo IBGE, a 7,9%, o chamado "índice da miséria" do Brasil continua sua trajetória de forte alta.

Esse conceito, criado pelo economista norte-americano Arthur Okun, soma inflação e desemprego, considerando que ambos criam custos econômicos e sociais para um país.

Com os dados de hoje, o índice de miséria do Brasil chegou a 18,18%. No começo deste ano, o resultado era de pouco mais de 10%. "Não há alívio à vista. O desemprego deve continuar subindo à medida que a recessão se aprofunda", escreveu hoje em um breve comentário no seu blog a pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional Monica Baumgarten de Bolle, chamando atenção para a escalada do indicador cunhado por Okun.

O atual nível do índice de miséria é o pior desde pelo menos 2008. Naquele ano, em meio à crise financeira internacional, o índice chegou perto de 14%.

O indicador brasileiro também está entre os piores do mundo. A campeã disparada é a Venezuela, com mais de 80%. Na sequência aparece a Argentina, acima de 30%, e em terceiro lugar está a África do Sul, pouco abaixo dessa marca.

Enquanto isso, o índice de miséria dos EUA está em 5,2%, considerando uma taxa de desemprego de 5,0% e a inflação - medida pelo índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) - de 0,2%. Trata-se do menor nível desde meados da década de 1950.

Veja também

São Paulo - Com o IPCA -15 de novembro, divulgado nesta quinta-feira, 19, registrando alta de 10,28% em 12 meses e a taxa de desemprego , também revelada nesta quinta-feira pelo IBGE, a 7,9%, o chamado "índice da miséria" do Brasil continua sua trajetória de forte alta.

Esse conceito, criado pelo economista norte-americano Arthur Okun, soma inflação e desemprego, considerando que ambos criam custos econômicos e sociais para um país.

Com os dados de hoje, o índice de miséria do Brasil chegou a 18,18%. No começo deste ano, o resultado era de pouco mais de 10%. "Não há alívio à vista. O desemprego deve continuar subindo à medida que a recessão se aprofunda", escreveu hoje em um breve comentário no seu blog a pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional Monica Baumgarten de Bolle, chamando atenção para a escalada do indicador cunhado por Okun.

O atual nível do índice de miséria é o pior desde pelo menos 2008. Naquele ano, em meio à crise financeira internacional, o índice chegou perto de 14%.

O indicador brasileiro também está entre os piores do mundo. A campeã disparada é a Venezuela, com mais de 80%. Na sequência aparece a Argentina, acima de 30%, e em terceiro lugar está a África do Sul, pouco abaixo dessa marca.

Enquanto isso, o índice de miséria dos EUA está em 5,2%, considerando uma taxa de desemprego de 5,0% e a inflação - medida pelo índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) - de 0,2%. Trata-se do menor nível desde meados da década de 1950.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoInflaçãoPobreza

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame