Economia

Com avanço do setor de serviços, PIB de SP cresce 2,5% em 12 meses

O Estado de São Paulo representa cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro

PIB de SP: setor de serviços avança (Leandro Fonseca /Exame)

PIB de SP: setor de serviços avança (Leandro Fonseca /Exame)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 4 de setembro de 2025 às 09h20.

A economia do estado de São Paulo registrou crescimento de 2,5% nos últimos 12 meses, segundo levantamento da Fundação Seade, com base nos dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho estadual foi impulsionado pelo setor de serviços, que teve expansão de 3,5%, e representa quase 70% da economia paulista.

O Estado de São Paulo representa cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A economia paulista teve crescimento nacional, que foi de 2,2% no mesmo período.

No acumulado do ano, o PIB paulista apresentou alta de 1,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os principais destaques foram a agropecuária, com crescimento de 4,5%, e o setor de serviços, que avançou 2,9%.

“O avanço da nossa economia, especialmente no setor terciário, é resultado das medidas de modernização da administração pública, desburocratização e iniciativas voltadas para atrair investimentos. Essas ações têm feito a diferença desde o início da nossa gestão e estão gerando resultados positivos para o estado", afirmou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em nota enviada à EXAME.

PIB do Brasil mostra desaceleração da economia

Apesar do crescimento estadual, os dados do PIB apontam uma desaceleração na economia nacional.

Com a taxa Selic fixada em 15% ao ano pelo Banco Central, como estratégia para controlar a inflação, o esfriamento da economia era um efeito esperado. Juros mais altos tornam o crédito mais caro e dificultam o financiamento do consumo e novos investimentos.

Dessa forma, a maioria dos analistas e entidades manteve suas previsões de crescimento para 2025. O Ministério da Fazenda projeta alta de 2,5%, enquanto a Fiesp espera crescimento de 2,4%, o Goldman Sachs de 2,3%, o Santander de 2%, e o UBS de 1,9%. Em 2024, o Brasil cresceu 3,4%.

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