Economia

CNI: faturamento da indústria cresce 1,5% em abril e confirma recuperação

Os indicadores massa salarial real e o rendimento médio real do trabalhador industrial, "mostrando que o mercado de trabalho ainda segue em fase de ajustes"

Indústria: maior parte dos indicadores mostra crescimento na passagem de março para abril (foto/Thinkstock)

Indústria: maior parte dos indicadores mostra crescimento na passagem de março para abril (foto/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de junho de 2018 às 15h56.

Brasília - Os Indicadores Industriais de abril, divulgados nesta segunda-feira, 4, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que o setor está retomando sua recuperação, "embora esse processo seja lento e ainda esteja longe de ser concluído".

No mês de abril, pela série dessazonalizada do estudo, o faturamento da indústria aumentou 1,5% na comparação com março, representando uma alta de 6,9% no primeiro quadrimestre do ano em relação ao mesmo período de 2017. "Os resultados confirmam a tendência de alta do faturamento industrial", cita a pesquisa.

A maior parte dos indicadores, incluindo o faturamento, mostra crescimento na passagem de março para abril. As horas trabalhadas registraram a maior alta (2,2%) desde janeiro de 2016, revertendo as perdas de fevereiro e março; e o emprego cresceu, mesmo que em um porcentual pequeno, pelo oitavo mês seguido (0,1%).

O estudo mostra ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou praticamente estável (78,1%) em abril, com um recuo de 0,1 ponto porcentual (p.p) em relação a março.

"Mesmo com a queda, o porcentual de utilização da capacidade é o segundo maior desde julho de 2015", diz o estudo. "O resultado é 1,6 p.p. acima do registrado em abril de 2017 e a UCI média do primeiro quadrimestre de 2018 é 1,2 p.p. superior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2017", completa.

Dois indicadores tiveram queda em abril, a massa salarial real e o rendimento médio real do trabalhador industrial, "mostrando que o mercado de trabalho ainda segue em fase de ajustes".

Tanto o recuo da massa salarial quanto o do rendimento médio real foi de -0,4%, cada um. Nos dois casos também, o desempenho de abril interrompe uma sequência positiva de três meses.

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