Economia

CNC prevê queda do PIB de 1% em 2015

Segundo a entidade, a indústria deve cair este ano 2,4% e os serviços devem ter redução de 0,2%


	Baixos níveis de confiança associados à deterioração das condições de consumo e investimento são os pricipais fatores a contribuirem para retração
 (Wikimedia Commons)

Baixos níveis de confiança associados à deterioração das condições de consumo e investimento são os pricipais fatores a contribuirem para retração (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 14h40.

Brasília - A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta para 2015 queda no Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1%. De acordo com a CNC, a queda deve se verificar devido baixos níveis de confiança, associados à deterioração das condições de consumo e investimentos.

A economia brasileira cresceu 0,1% em 2014, na comparação com o ano anterior. O PIB fechou o ano em R$ 5,52 trilhões, segundo dados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O comércio no PIB teve queda de 1,8% em 2014. Essa é a primeira queda desde 2009 (-2,4%), quando o Brasil ainda se ressentia dos efeitos da última grande crise financeira internacional, segundo a CNC.

De acordo com a CNC, a indústria deve cair este ano 2,4%. Os serviços, conforme a entidade, devem ter redução de 0,2%.

O volume de vendas do comércio varejista teve alta de 2,2% – o pior resultado desde 2003, quando houve queda de 3,7%. “Comparado ao trimestre imediatamente anterior, o PIB da atividade comercial caiu pelo terceiro trimestre consecutivo, registrando variação de -2,9% – o pior desempenho de todos os setores discriminados pelas contas nacionais”, disse o economista da CNC, Fabio Bentes.

Dos três grandes setores econômicos, o maior destaque foi o setor de serviços, que responde por 71% do valor adicionado, registrando expansão de 0,7%. No entanto, o avanço do setor terciário foi o pior resultado da nova série histórica das contas nacionais recalculada a partir de 1996.

A agropecuária registrou crescimento mais tímido, equivalente a 0,4%, principalmente considerando-se seu desempenho em 2013, quando alcançou crescimento de 7,9%. A indústria caiu 1,2%, fato ocorrido pela primeira vez em cinco anos.  

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