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Clima econômico piora na América Latina, mostram FGV e Ifo

O indicador recuou 5,3% no trimestre encerrado em abril

Bandeiras do Mercosul: entre os 11 países que são alvo da pesquisa, o Brasil apresentou a piora mais intensa no clima econômico (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 09h55.

Rio - O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina recuou 5,3% no trimestre encerrado em abril em comparação aos três meses até janeiro de 2014, para 90 pontos, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) feito em parceria com o instituto alemão Ifo.

Até janeiro, o índice trimestral havia registrado 95 pontos.

De acordo com os componentes do indicador, houve piora tanto na percepção do cenário atual quanto do futuro.

"Todos os indicadores estão na zona desfavorável (abaixo de 100 pontos) e continuam, assim como na Sondagem de janeiro, abaixo das suas médias históricas dos últimos dez anos", ressaltou a FGV , em nota.

O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 6,8%, para 82 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) passou para 98 pontos, num recuo de 3,9%.

Brasil

Entre os 11 países que são alvo da pesquisa, o Brasil apresentou a piora mais intensa no clima econômico. O indicador do País passou de 89 pontos no trimestre até janeiro deste ano para 71 pontos no trimestre encerrado em abril - uma queda de 20,0%.

"Na série histórica iniciada em 1989, este é o pior índice desde janeiro de 1999. No auge de crise de 2008, o indicador mais baixo ocorreu em janeiro de 2009 (78 pontos)", mostra o estudo.

A FGV ressaltou ainda que o ICE do Brasil passou a ficar abaixo do indicador da Argentina, que atualmente se situa em 75 pontos. Assim, o indicador de clima econômico brasileiro supera apenas o da Venezuela na lista, que se manteve no valor mínimo de 20 pontos.

Mundo

Em nível mundial, o ICE teve leve piora e alcançou 113 pontos no trimestre até abril, de 114 pontos na leitura anterior. Mesmo assim, se manteve acima do ICE da América Latina.

A Sondagem Econômica da América Latina serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países.

A pesquisa é aplicada com a mesma metodologia em todos os países da região. Em abril de 2014, foram consultados 1.134 especialistas em 121 países.

A escala oscila entre o mínimo de 20 pontos e o máximo de 180 pontos. Indicadores superiores a 100 estão na zona favorável e abaixo de 100 na zona desfavorável.

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Até janeiro, o índice trimestral havia registrado 95 pontos.

De acordo com os componentes do indicador, houve piora tanto na percepção do cenário atual quanto do futuro.

"Todos os indicadores estão na zona desfavorável (abaixo de 100 pontos) e continuam, assim como na Sondagem de janeiro, abaixo das suas médias históricas dos últimos dez anos", ressaltou a FGV , em nota.

O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 6,8%, para 82 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) passou para 98 pontos, num recuo de 3,9%.

Brasil

Entre os 11 países que são alvo da pesquisa, o Brasil apresentou a piora mais intensa no clima econômico. O indicador do País passou de 89 pontos no trimestre até janeiro deste ano para 71 pontos no trimestre encerrado em abril - uma queda de 20,0%.

"Na série histórica iniciada em 1989, este é o pior índice desde janeiro de 1999. No auge de crise de 2008, o indicador mais baixo ocorreu em janeiro de 2009 (78 pontos)", mostra o estudo.

A FGV ressaltou ainda que o ICE do Brasil passou a ficar abaixo do indicador da Argentina, que atualmente se situa em 75 pontos. Assim, o indicador de clima econômico brasileiro supera apenas o da Venezuela na lista, que se manteve no valor mínimo de 20 pontos.

Mundo

Em nível mundial, o ICE teve leve piora e alcançou 113 pontos no trimestre até abril, de 114 pontos na leitura anterior. Mesmo assim, se manteve acima do ICE da América Latina.

A Sondagem Econômica da América Latina serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países.

A pesquisa é aplicada com a mesma metodologia em todos os países da região. Em abril de 2014, foram consultados 1.134 especialistas em 121 países.

A escala oscila entre o mínimo de 20 pontos e o máximo de 180 pontos. Indicadores superiores a 100 estão na zona favorável e abaixo de 100 na zona desfavorável.

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