Economia

Clima e chuva são razões do aumento da safra, avalia Conab

Para a Conab, o aumento da produção nacional de grãos será puxado pela soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro


	Caminhão descarrega soja: a colheita da soja deve crescer 23,4% em comparação com a safra passada.
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Caminhão descarrega soja: a colheita da soja deve crescer 23,4% em comparação com a safra passada. (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 12h12.

Brasília – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atribuiu o aumento de 10,8% na estimativa de crescimento da safra de grãos 2012/2013 divulgado hoje (9) às condições climáticas favoráveis, ao excesso de chuva na região Centro-Oeste, ao aumento da área plantada de milho e à conclusão do período de semeadura.

De acordo com o sétimo levantamento, a atual safra deve atingir 184,05 milhões de toneladas frente as 166,17 milhões de toneladas do ciclo 2011/12. A estimativa da área plantada é 53,04 milhões de hectares, com um crescimento de 4,2% em relação à safra anterior, quando foram cultivados 50,8 milhões de hectares.

Para a Conab, o aumento da produção nacional de grãos será puxado pela soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro. A colheita desse grão deve crescer 23,4% em comparação com a safra passada. A produção estimada é 66,3 milhões de toneladas. No ciclo anterior, os agricultores brasileiros colheram 66,3 milhões de toneladas.

O arroz é outro grão que obteve crescimento de 3% nas previsões, ao passar de 11,6 milhões de toneladas para 11,94 milhões de toneladas. Na colheita do milho, a Conab estima incremento de 9,1% ante a produção de 34,7 milhões de toneladas na safra passada. A companhia prevê que a produção de milho fique em 42,69 milhões de toneladas.

Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, o aumento significativo do milho gera preocupação ao governo de como será feito o escoamento do grão. “A gente previa incremento bastante elevado. O governo está preparando, dentro da sustentação de preço e recomposição de estoque, mudança do mecanismo do contrato de termo que baliza o preço e garante recomposição do estoque”, disse.

O levantamento foi feito entre 18 e 22 de março, com informações de representantes de órgãos públicos e privados das áreas de grande produção.

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