Economia

Classes C, D e E lideram compras de imóveis

Data Popular prevê que 7,5 milhões de famílias de média e baixa renda terão a opção em 2011

88% das intenções de compra de imóveis no Brasil estão concentradas nas classes C, D e E (STOCK EXCHANGE)

88% das intenções de compra de imóveis no Brasil estão concentradas nas classes C, D e E (STOCK EXCHANGE)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 19h47.

São Paulo - Os consumidores emergentes devem aquecer ainda mais o mercado imobiliário neste ano de 2011, principalmente nos próximos seis meses. A previsão é do instituto Data Popular, que acaba de divulgar estudo mostrando que 88% das intenções de compra de imóveis no Brasil estão concentradas nas classes C, D e E.

São 7,5 milhões de famílias, de um universo de 9,1 milhões, de média e baixa renda com planos de comprar no período um imóvel ou terreno. O Data Popular extratificou o universo com 17% do chamado topo da pirâmide econômica, 47% da classe C, com cerca de 4,3 milhões de famílias, e 36% às classes D e E, com 3,2 milhões.

É reflexo do aquecimento do mercado imobiliário. Nesta quarta-feira (2), o governo anunciou aumento do valor final dos imóveis do projeto "Minha casa, minha vida". Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília salta de R$ 130 mil para R$ 170 mil e nas demais capitais de R$ 100 mil para R$ 150 mil. O "Minha casa, minha vida" garante bônus de R$ 23 mil concedidos aos que têm crédito aprovado para imóveis desse perfil.

"Como muitas famílias das classes emergentes vivem em imóveis cedidos ou alugados, e tiveram melhora de vida nos últimos oito anos, representam um contingente de compradores em potencial. Com aumento do emprego formal, acesso ao crédito e maior escolaridade, as classes C e D devem mudar o quadro atual das habitações no Brasil nos próximos anos", disse Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular e que desde 2001 se dedica às pesquisas focadas no mercado emergente brasileiro.

Acompanhe tudo sobre:Classe CClasse DClasse EConsumidoresData PopularEmpresasImóveis

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor