Economia

Cigarros para exportação terão código de barras especial

A medida deve evitar que os produtos destinados ao mercado internacional sejam vendidos em território nacional

O código de barras deverá diferenciar os produtos, além de conter a identificação do fabricante, a marca comercial, o tipo de embalagem e o país de destino (Bruno Vincent/Getty Images)

O código de barras deverá diferenciar os produtos, além de conter a identificação do fabricante, a marca comercial, o tipo de embalagem e o país de destino (Bruno Vincent/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2011 às 00h45.

Brasília - A Receita Federal tem procurado aperfeiçoar o Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios) para evitar que os produtos destinados à exportação sejam comercializados em território nacional.

Segundo a Instrução Normativa 1.155, publicada hoje (16) no Diário Oficial da União, as embalagens dos produtos destinados à venda no exterior terão que conter um código de barras especial que permita a diferenciação desses produtos com os que são comercializados no mercado doméstico. O código de barras deverá permitir também a identificação do fabricante, a marca comercial, o tipo de embalagem e o país de destino.

Antes, os fabricantes eram obrigados a imprimir apenas o CNPJ da empresa, informou a Receita Federal.

Pela instrução normativa, o estabelecimento industrial deverá indicar as linhas de produção destinadas à exportação mediante registro eletrônico no aplicativo Scorpios Gerencial, um programa de computador disponível no site da Receita Federal na internet.

As embalagens dos cigarros destinados a países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, devem conter também a expressão Somente para exportação - Proibida a venda no Brasil.

Caso os cigarros destinados à exportação sejam clandestinamente vendidos em território nacional, será exigido do proprietário do produto, entre outras penalidades, o pagamento do imposto de exportação que deixou de ser retido e uma multa de 150% do valor comercial do produto, além da perda da carga.

Acompanhe tudo sobre:CigarrosComércio exteriorExportaçõesFiscalizaçãoIndústriaIndústrias em geralreceita-federal

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor