Economia

Chipre confia em aprovação no teste de resgate

"O governo está trabalhando intensamente e estou otimista que vamos ter um bom resultado da avaliação", disse Georgiades aos repórteres


	"Ninguém pode ficar feliz com o país sendo forçado a passar por avaliações externas, mas o curso dos acontecimentos que nos levaram a essa situação muito difícil é bem conhecido", disse o ministro
 (J. Patrick Fischer/Wikimedia Commons)

"Ninguém pode ficar feliz com o país sendo forçado a passar por avaliações externas, mas o curso dos acontecimentos que nos levaram a essa situação muito difícil é bem conhecido", disse o ministro (J. Patrick Fischer/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 18h19.

O ministro das Finanças do Chipre, Haris Georgiades, expressou confiança, nesta terça-feira, em que Nicósia passará na primeira revisão de suas metas do resgate da troika de credores internacionais.

Uma delegação de 30 membros da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e o FMI está na ilha para analisar se o país atingido por uma recessão está cumprindo as metas determinadas pela troika, de acordo com o memorando de entendimento com os credores internacionais feito em março.

"O governo está trabalhando intensamente e estou otimista que vamos ter um bom resultado da avaliação", disse Georgiades aos repórteres.

A primeira reunião de alto nível da troika será realizada na quarta-feira pela manhã.

A próxima parcela do resgate da ilha depende do relatório que será publicado antes da reunião do Eurogrupo de ministros das Finanças.

Georgiades considerou a análise da troika "significativa" e algo com que a ilha deve se acostumar, já que isso se repetirá a cada três meses.

"Ninguém pode ficar feliz com o país sendo forçado a passar por avaliações externas, mas o curso dos acontecimentos que nos levaram a essa situação muito difícil é bem conhecido", disse o ministro.

O ministro afirmou que o país gasta um bilhão a mais que as receitas e que isso será corrigido.

"Os impostos não devem aumentar durante a recessão, precisamos cortar os gastos estatais e o governo não pode continuar gastando se nada tivesse acontecido".

Georgiades disse que o país agora busca equilibrar o orçamento de 2014 em cerca de 11%, em comparação com este ano.

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