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China vive mau sinal após dados mostrarem comércio em queda

As estatísticas confirmam a fragilidade de um dos tradicionais motores de crescimento do gigante asiático, líder mundial do comércio de bens manufaturados

China: estatísticas confirmam a fragilidade de um dos tradicionais motores de crescimento do gigante asiático, líder mundial do comércio de bens manufaturados (STR/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 12h27.

Pequim - As exportações da China caíram fortemente em março, com um retrocesso de quase 15% em um ano, acompanhadas também por uma diminuição de suas importações , sintomas inquietantes para a segunda maior economia do planeta.

As exportações registraram 886,83 bilhões de iuanes (143 bilhões de dólares), enquanto as importações chegaram a 868,67 bilhões, anunciou a Administração Geral de Alfândegas.

Este organismo afirma que o superávit comercial chinês desmoronou em março 62,6%, a 18,16 bilhões de iuanes (3 bilhões de dólares).

As estatísticas confirmam a fragilidade de um dos tradicionais motores de crescimento do gigante asiático, líder mundial do comércio de bens manufaturados.

Esta queda das exportações contrasta com o aumento de quase 50% registrado em fevereiro, e lança por terra as previsões dos analistas interrogados pela agência Bloomberg, que previam um crescimento médio de 8,2%.

As alfândegas, que lembram que a conjuntura mundial é complicada, admitiram nesta segunda-feira que esta queda inesperada gerará severas incertezas, que ofuscam as perspectivas do comércio exterior chinês.

Huang Songping, porta-voz da administração alfandegária, culpa por este resultado as férias do Ano Novo chinês, que neste ano ocorreu em fevereiro, e durante o qual as fábricas param a produção, antes de retomá-la gradualmente.

Mas mesmo sem este impacto a queda das exportações teria sido de 4,4% em março, disse o porta-voz.

"As tradicionais vantagens competitivas da China estão desaparecendo", lamentou, ao ressaltar o encarecimento da mão de obra local e o aumento da concorrência no sudeste asiático.

Segundo um painel de analistas consultado nesta segunda-feira pela AFP, o crescimento da economia chinesa também desacelerou com força no primeiro trimestre do ano.

Em um contexto de declínio dos intercâmbios comerciais, o crescimento do PIB na China nos três primeiros meses de 2015 seria de 6,9% em ritmo anual, segundo a previsão média deste painel de 15 especialistas.

O crescimento do PIB neste primeiro trimestre, que será revelado na quarta-feira, ficará abaixo dos +7,3% registrados no trimestre anterior.

No ano de 2014, a China cresceu 7,4%, seu valor mais baixo em 25 anos.

Para o conjunto de 2015, o painel de analistas interrogado pela AFP espera um crescimento de 6,8%. Há dois meses, os mesmos especialistas previam um crescimento do PIB de 7% para este ano.

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Pequim - As exportações da China caíram fortemente em março, com um retrocesso de quase 15% em um ano, acompanhadas também por uma diminuição de suas importações , sintomas inquietantes para a segunda maior economia do planeta.

As exportações registraram 886,83 bilhões de iuanes (143 bilhões de dólares), enquanto as importações chegaram a 868,67 bilhões, anunciou a Administração Geral de Alfândegas.

Este organismo afirma que o superávit comercial chinês desmoronou em março 62,6%, a 18,16 bilhões de iuanes (3 bilhões de dólares).

As estatísticas confirmam a fragilidade de um dos tradicionais motores de crescimento do gigante asiático, líder mundial do comércio de bens manufaturados.

Esta queda das exportações contrasta com o aumento de quase 50% registrado em fevereiro, e lança por terra as previsões dos analistas interrogados pela agência Bloomberg, que previam um crescimento médio de 8,2%.

As alfândegas, que lembram que a conjuntura mundial é complicada, admitiram nesta segunda-feira que esta queda inesperada gerará severas incertezas, que ofuscam as perspectivas do comércio exterior chinês.

Huang Songping, porta-voz da administração alfandegária, culpa por este resultado as férias do Ano Novo chinês, que neste ano ocorreu em fevereiro, e durante o qual as fábricas param a produção, antes de retomá-la gradualmente.

Mas mesmo sem este impacto a queda das exportações teria sido de 4,4% em março, disse o porta-voz.

"As tradicionais vantagens competitivas da China estão desaparecendo", lamentou, ao ressaltar o encarecimento da mão de obra local e o aumento da concorrência no sudeste asiático.

Segundo um painel de analistas consultado nesta segunda-feira pela AFP, o crescimento da economia chinesa também desacelerou com força no primeiro trimestre do ano.

Em um contexto de declínio dos intercâmbios comerciais, o crescimento do PIB na China nos três primeiros meses de 2015 seria de 6,9% em ritmo anual, segundo a previsão média deste painel de 15 especialistas.

O crescimento do PIB neste primeiro trimestre, que será revelado na quarta-feira, ficará abaixo dos +7,3% registrados no trimestre anterior.

No ano de 2014, a China cresceu 7,4%, seu valor mais baixo em 25 anos.

Para o conjunto de 2015, o painel de analistas interrogado pela AFP espera um crescimento de 6,8%. Há dois meses, os mesmos especialistas previam um crescimento do PIB de 7% para este ano.

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