Economia

China recorre a setores para estimular o crescimento

Os setores estratégicos abrangem os esforços de economia energética e preservação ambiental, o desenvolvimento de tecnologia de informação de nova geração, entre outros

A China reprime a liberdade de expressão de seus mais de 1,3 bilhão de habitantes (Feng Li/Getty Images)

A China reprime a liberdade de expressão de seus mais de 1,3 bilhão de habitantes (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 10h27.

Pequim - O gabinete chinês aprovou na quarta-feira um plano para promover sete setores estratégicos até 2015, como parte dos seus esforços para reformar a economia e reforçar o crescimento em longo prazo.

"Como a economia enfrenta uma crescente pressão negativa, (o plano) tem grande significado na manutenção de um crescimento de longo prazo estável e relativamente rápido", disse o site do Conselho de Estado (gabinete) após reunião presidida pelo primeiro-ministro Wen Jiabao.

Os setores estratégicos abrangem os esforços de economia energética e preservação ambiental, o desenvolvimento de tecnologia de informação de nova geração, biotecnologia, materiais industriais, equipamentos industriais avançados e novas fontes energéticas, inclusive para o setor automotivo.

A economia chinesa tem previsão de crescimento de 8,2 por cento neste ano, menor índice desde 1999, segundo previsões de economistas de bancos de investimentos ouvidos na última pesquisa da Reuters.

Pequim tem apresentado várias medidas destinadas a ampliar o consumo interno e os investimentos privados, como forma de compensar o momento negativo nas exportações.

Tais medidas incluem a aprovação rápida de investimentos em infraestrutura, a oferta de subsídios para a compra de eletrodomésticos que poupem energia e estímulos à entrada de capital privado em vários setores dominados por estatais.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reformas (CNDR), principal órgão chinês de planejamento econômico, autorizou cerca de cem projetos em 21 de maio, o que gerou especulações de que a China iniciaria uma fase de fortes gastos fiscais, ou mesmo que estaria estimulando a atividade econômica com investimentos em setores improdutivos e com capacidade ociosa.

Entre os projetos aprovados pela CNDR estão a construção de usinas siderúrgicas nas províncias de Guangdong e Guangxi.

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