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China quer importar US$ 40 tri em bens e serviços nos próximos 15 anos

"A economia chinesa não é uma lagoa, mas um oceano", disse o presidente chinês

Xi Jinping: No ano passado, o país importou US$ 1,74 trilhão em bens e US$ 468 bilhões em serviços (Damir Sagolj/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 08h47.

Pequim - O presidente da China , Xi Jinping, disse nesta segunda-feira que seu país pretende importar mais de US$ 30 trilhões em bens e outros US$ 10 trilhões em serviços nos próximos 15 anos. No ano passado, o gigante asiático importou US$ 1,74 trilhão em bens e US$ 468 bilhões em serviços.

Xi, que discursou na abertura de uma feira de importação em Xangai, destacou a atratividade do mercado chinês, que conta com uma população de 1,3 bilhão de pessoas e constitui a segunda maior economia do mundo.

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"A economia chinesa não é uma lagoa, mas um oceano", disse Xi. "Ventos fortes e tempestades podem perturbar uma lagoa, mas nunca um oceano", afirmou o presidente.

Em seu pronunciamento, Xi reiterou promessas que Pequim tem feito este ano para tentar reduzir as atuais tensões comerciais com os EUA. Ele afirmou que a China pretende reduzir tarifas para tornar as importações mais acessíveis, tratar empresas domésticas e estrangeiras da mesma forma e aprimorar a proteção de direitos à propriedade intelectual de companhias com a adoção de medidas punitivas.

Líderes e funcionários de alto escalão dos governos de mais de dez países - do Paquistão à Rússia -, assim como chefes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização Mundial do Comércio (OMC), estiveram presentes para o discurso de Xi no evento em Xangai.

Em outras áreas, Xi disse que a Bolsa de Valores de Xangai vai testar uma novo sistema de registro para empresas que pretendam abrir capital e estudar formas de ajudar startups inovadoras a levantar recursos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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