Agricultura: os fundos serão 78% superiores aos do ano passado (foto/Getty Images)
Reuters
Publicado em 20 de junho de 2017 às 15h57.
Pequim - A China gastará quase o dobro neste ano em subsídios para incentivar produtores do nordeste a reduzir o plantio de milho, à medida que o país intensifica esforços para reequilibrar os estoques de grãos.
O país emitirá 2,56 bilhões de iuanes (374,95 milhões de dólares) em fundos para pagar subsídios a produtores para que eles alternem suas plantações de milho com outras culturas a cada ano, bem como para deixar alguma terra ociosa, disse o Ministério da Fazenda nesta terça-feira.
Os fundos serão 78 por cento superiores aos do ano passado, e a área mirada pelos subsídios é o dobro da área do ano passado, cerca de 800 mil hectares.
A China começou a distribuir subsídios no ano passado em uma reforma de sua política de grãos, sob a qual havia pago a produtores preços artificialmente altos pelo milho.
A política deixou o governo com estoques de 250 milhões de toneladas de milho, equivalentes a mais de um ano de consumo.
O dinheiro irá principalmente para produtores do nordeste, onde foi plantada soja no passado, e a áreas impróprias para a produção de milho.
A área coberta pelos subsídios inclui 667 mil hectares onde produtores deverão alternar entre milho e outras culturas, como soja, e outros 133 mil hectares que deverão ficar ociosos.