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China deve desacelera no 1º tri, após início de ano fraco

As exportações chinesas caíram 11,2% em janeiro ante igual mês do ano passado, após diminuírem 1,4% em dezembro

O iuane, moeda da China: as exportações chinesas caíram 11,2% em janeiro ante igual mês do ano passado, após diminuírem 1,4% em dezembro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 13h07.

São Paulo - Os dados de importação e exportação da China piores do que o esperado em janeiro mostraram um início de ano instável e com pressão de baixa sobre a segunda maior economia do mundo. Enquanto isso, o superávit comercial do país aumentou.

Dados da Administração Geral de Alfândega apontaram que as exportações chinesas caíram 11,2% em janeiro ante igual mês do ano passado, após diminuírem 1,4% em dezembro.

Já as importações sofreram queda ainda mais expressiva na comparação anual de janeiro, de 18,8%, depois de recuarem 7,6% em dezembro. O superávit comercial da China, por sua vez, subiu para US$ 63,29 bilhões em janeiro, de US$ 60,1 bilhões em dezembro.

Neste contexto, analistas apontam que a economia da China provavelmente irá desacelerar ainda mais no primeiro trimestre, depois de ter crescido 6,8% no último trimestre, uma vez que dados do comércio exterior estão mais fracos do que o imaginado.

"Os números de janeiro deveriam ter sido melhores do que os de dezembro com base em fatores sazonais e efeitos de base, mas os dados de hoje acabaram sendo muito piores do que as expectativas. As exportações para os mercados emergentes foram particularmente ruins e, além da fraca demanda, o enfraquecimento das moedas destes países também pode ter desempenhado um papel negativo", disse Ma Xiaoping, analista do HSBC.

Para o analista da Standard Chartered Ding Shuang, diante da fraca demanda, as perspectivas do comércio internacional da China permaneceram fracas, sugerindo que há pouca expectativa de uma grande recuperação num futuro próximo.

Em geral, "os números de comércio de janeiro indicaram que a recuperação vista em dezembro foi, em grande parte, devido a um efeito pontual, ao invés de uma melhora na demanda.

Os números também implicam que o investimento doméstico provavelmente se manterá fraco", afirmou Zhou Hao, analista do Commerzbank.

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São Paulo - Os dados de importação e exportação da China piores do que o esperado em janeiro mostraram um início de ano instável e com pressão de baixa sobre a segunda maior economia do mundo. Enquanto isso, o superávit comercial do país aumentou.

Dados da Administração Geral de Alfândega apontaram que as exportações chinesas caíram 11,2% em janeiro ante igual mês do ano passado, após diminuírem 1,4% em dezembro.

Já as importações sofreram queda ainda mais expressiva na comparação anual de janeiro, de 18,8%, depois de recuarem 7,6% em dezembro. O superávit comercial da China, por sua vez, subiu para US$ 63,29 bilhões em janeiro, de US$ 60,1 bilhões em dezembro.

Neste contexto, analistas apontam que a economia da China provavelmente irá desacelerar ainda mais no primeiro trimestre, depois de ter crescido 6,8% no último trimestre, uma vez que dados do comércio exterior estão mais fracos do que o imaginado.

"Os números de janeiro deveriam ter sido melhores do que os de dezembro com base em fatores sazonais e efeitos de base, mas os dados de hoje acabaram sendo muito piores do que as expectativas. As exportações para os mercados emergentes foram particularmente ruins e, além da fraca demanda, o enfraquecimento das moedas destes países também pode ter desempenhado um papel negativo", disse Ma Xiaoping, analista do HSBC.

Para o analista da Standard Chartered Ding Shuang, diante da fraca demanda, as perspectivas do comércio internacional da China permaneceram fracas, sugerindo que há pouca expectativa de uma grande recuperação num futuro próximo.

Em geral, "os números de comércio de janeiro indicaram que a recuperação vista em dezembro foi, em grande parte, devido a um efeito pontual, ao invés de uma melhora na demanda.

Os números também implicam que o investimento doméstico provavelmente se manterá fraco", afirmou Zhou Hao, analista do Commerzbank.

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