Economia

China denuncia EUA na OMC pela nova rodada de tarifas

A OMC disse que a China pediu a realização de consultas com os EUA sobre a 2ª rodada de tarifas e apresentou a queixa aos países-membros da organização

EUA e China: os Estados Unidos vão impor tarifas sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses (Feng Li/Reuters)

EUA e China: os Estados Unidos vão impor tarifas sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses (Feng Li/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 14h10.

Última atualização em 27 de agosto de 2018 às 15h17.

Genebra - A China denunciou nesta segunda-feira formalmente os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) pela nova rodada de tarifas americanas sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses.

A OMC informou que a China pediu a realização de consultas com os EUA sobre esta segunda rodada de tarifas americanas e apresentou a queixa hoje aos países-membros da organização.

Em sua denúncia, Pequim afirma que as tarifas adicionais são "inconsistentes" com as provisões do Acordo Geral sobre Tarifas Alfandegárias e Comércio (GATT) de 1994, na medida em que se aplicam unicamente a produtos chineses e superam as taxas com as quais os EUA se comprometeram sob as regras da organização.

A solicitação para que sejam realizadas consultas inicia formalmente uma disputa na OMC.

As consultas dão às duas partes a oportunidade de discutir a disputa e de achar uma solução satisfatória sem dar outro passo no litígio diante da OMC.

Após 60 dias, se as consultas não prosperarem, a China pode solicitar a criação de um painel de especialistas que resolva a disputa, algo que os EUA podem bloquear, mas só uma única vez.

A China respondeu à nova rodada de tarifas americanas com uma taxa sobre um montante similar em importações procedentes dos EUA.

As tensões comerciais entre ambos os países se dão apesar de os dois governos se encontrarem em plena negociação para buscar uma solução para a guerra comercial, na qual está prevista uma quarta rodada de diálogos de alto nível.

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