Economia

China busca US$2,4 bi em sanções contra caso da era Obama, diz OMC

Estados Unidos não cumpriram totalmente decisão da OMC e podem enfrentar sanções da China se não removerem tarifas

China: a medida para contestar tarifas contra subsídios dos EUA foi feita em 2012 (Sergio Moraes/Reuters)

China: a medida para contestar tarifas contra subsídios dos EUA foi feita em 2012 (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de outubro de 2019 às 10h36.

Genebra — A China está buscando 2,4 bilhões de dólares em sanções retaliatórias contra os Estados Unidos por não cumprimento de determinação da OMC em um caso envolvendo tarifas da época do presidente Barack Obama, mostrou um documento publicado nesta segunda-feira.

Juízes de apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC) disseram em julho que os EUA não cumpriram totalmente a decisão da OMC e podem enfrentar sanções chinesas se não removerem certas tarifas que quebram as regras da organização.

O órgão de resolução de disputas da OMC deu efetivamente a Pequim a luz verde para buscar sanções compensatórias em meados de agosto. Os EUA disseram na época que não consideravam válidas as conclusões da OMC e que os juízes adotaram "a interpretação legal errada nessa disputa".

A China continua a ser a "transgressora em série" do acordo de subsídios da OMC, disse a delegação norte-americana. Procurada pela Reuters nesta segunda-feira, a missão dos EUA em Genebra não comentou imediatamente.

Os EUA deixaram de atender às recomendações e determinações dentro do período específico e nenhum acordo de compensação foi alcançado, disse a China em seu pedido.

A China foi à OMC em 2012 para contestar tarifas contra subsídios dos EUA sobre exportações chinesas incluindo painéis solares, torres eólicas, cilindros de aço e outros, que a China avaliou em 7,3 bilhões de dólares na época.

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