Economia

Cheque sem fundos tem menor porcentual em 5 anos

São Paulo - O indicador Serasa Experian registrou, de janeiro a abril, o menor porcentual de cheques sem fundos em cinco anos, que ficou em 1,91%. Foram aproximadamente 7 milhões de cheques devolvidos e 374 milhões compensados. No mesmo período de 2005, a inadimplência ficou em 1,78%. Em abril deste ano, o porcentual foi de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O indicador Serasa Experian registrou, de janeiro a abril, o menor porcentual de cheques sem fundos em cinco anos, que ficou em 1,91%. Foram aproximadamente 7 milhões de cheques devolvidos e 374 milhões compensados. No mesmo período de 2005, a inadimplência ficou em 1,78%. Em abril deste ano, o porcentual foi de 1,86%, praticamente igual ao dos primeiros dois meses do ano, quando atingiu 1,85%. Em abril de 2009, o porcentual de cheques devolvidos em relação aos compensados ficou em 2,22%. De acordo com a instituição, fatores sazonais de aumento das despesas familiares - como Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e despesas escolares - elevou as devoluções para 2,04% em março.

São Paulo foi o Estado que teve o menor número de cheques devolvidos em abril, 1,45%, leve queda ante os 1,55% de março. Na outra ponta, Amapá lidera o ranking de inadimplência, com 10,97%. O número, porém, representa um recuo ante os 13,95% de março. Na classificação por regiões, o Norte do País possui o maior porcentual de cheques sem fundos, com 4,08%, e o Sudeste, o menor - 1,55%. De acordo com o Serasa Experian, os dois porcentuais caíram em relação a março, quando atingiram 4,63% e 1,68%, respectivamente.

A Serasa Experian atribui a queda de janeiro a abril ao "forte" crescimento econômico que "está gerando evolução do emprego, sobretudo com carteira assinada, e da renda". "As melhores condições orçamentárias do consumidor estimulam a regularização de suas pendências financeiras, incluindo as de cheques devolvidos por falta de fundos", afirma nota do instituto. No entanto, para a Serasa Experian, a perspectiva para o segundo semestre é de pressões sobre a inadimplência com cheques "por causa do maior endividamento do consumidor e pelo crédito mais caro decorrente do aperto monetário iniciado em abril".

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDívidas pessoaisIndicadores econômicosMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame