Economia

Cesta básica recua em 13 cidades em setembro, informa Dieese

As altas foram registradas em Belo Horizonte (0,23%), Curitiba (0,44%), Rio de Janeiro (0,74%), Vitória (0,99%) e Florianópolis (2,77%


	Preço alto dos alimentos tem impacto no varejo: entre outubro de 2014 e setembro de 2015, todas as cidades acumularam altas no preço da cesta, que variaram entre 4,70% em Recife e 20,19% em Aracaju
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Preço alto dos alimentos tem impacto no varejo: entre outubro de 2014 e setembro de 2015, todas as cidades acumularam altas no preço da cesta, que variaram entre 4,70% em Recife e 20,19% em Aracaju (.)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 16h36.

São Paulo - O preço da cesta básica de alimentos em setembro caiu em 13 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A pesquisa mostrou que as maiores quedas ocorreram em Belém (-4,56%), Fortaleza (-3,88%), Recife (-3,50%) e Goiânia (-2,96%). As altas foram registradas em Belo Horizonte (0,23%), Curitiba (0,44%), Rio de Janeiro (0,74%), Vitória (0,99%) e Florianópolis (2,77%).

Entre outubro de 2014 e setembro de 2015, todas as cidades acumularam altas no preço da cesta, que variaram entre 4,70% em Recife e 20,19% em Aracaju.

A situação é a mesma nos nove primeiros meses de 2015, com todas as cidades apresentando aumentos. As maiores variações ocorreram nas cidades de Aracaju (14,07%) e Curitiba (12,88%).

Porto Alegre é apontada como a capital com a cesta mais cara: R$ 385,70. A cidade foi utilizada pela pesquisa como referência para o cálculo do salário mínimo necessário, de acordo com o Dieese, para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Em setembro de 2015, o valor ideal apresentado foi de R$ 3.240,27, ou 4,22 vezes o salário mínimo atual, de R$ 788. Em setembro de 2014, era de R$ 2.862,73, correspondente a 3,95 vezes o salário mínimo anterior, de R$ 724.

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