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CBIC prevê queda de, no mínimo, 5% para o PIB da construção

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção espera uma queda de, no mínimo, 5% para o PIB do setor neste ano, segundo o presidente da entidade

Materiais de construção: impactos da retração já puderam ser sentidos no primeiro trimestre do ano, diz CBIC (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 16h24.

São Paulo - A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) espera uma queda de, no mínimo, 5% para o Produto Interno Bruto ( PIB ) do setor em 2015, afirmou o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

Os impactos da retração, diz Martins, já puderam ser sentidos no primeiro trimestre do ano, com as quedas no nível de emprego.

"No mês de janeiro, nunca havíamos registrado saldo negativo de contratações. Em 2015, foi a primeira vez", destacou Martins em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

"No ano passado só não tivemos uma queda nas taxas de emprego do setor porque os primeiros meses do ano ainda foram positivos, o que conseguiu segurar o resultado consolidado."

Segundo Martins, a queda de 2,6% no PIB da construção civil no ano passado não foi uma surpresa.

Ele citou como causas para a retração os atrasos de pagamentos em obras públicas, o volume reduzido de PPPs e concessões, a desaceleração do mercado imobiliário e a descontinuidade dos projetos de mobilidade após o fim da Copa do Mundo.

O presidente do CBIC criticou ainda a falta de visibilidade do planejamento do governo e o ajuste fiscal que, segundo ele, reduz investimentos e aumenta impostos sem limitar os gastos públicos. "Nos preocupa muito mais o futuro do que o passado", disse.

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"No mês de janeiro, nunca havíamos registrado saldo negativo de contratações. Em 2015, foi a primeira vez", destacou Martins em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

"No ano passado só não tivemos uma queda nas taxas de emprego do setor porque os primeiros meses do ano ainda foram positivos, o que conseguiu segurar o resultado consolidado."

Segundo Martins, a queda de 2,6% no PIB da construção civil no ano passado não foi uma surpresa.

Ele citou como causas para a retração os atrasos de pagamentos em obras públicas, o volume reduzido de PPPs e concessões, a desaceleração do mercado imobiliário e a descontinuidade dos projetos de mobilidade após o fim da Copa do Mundo.

O presidente do CBIC criticou ainda a falta de visibilidade do planejamento do governo e o ajuste fiscal que, segundo ele, reduz investimentos e aumenta impostos sem limitar os gastos públicos. "Nos preocupa muito mais o futuro do que o passado", disse.

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