Economia

CBF descarta redução do número de cidades-sede da Copa

Segundo Teixeira, o impacto da Copa 2014 sobre a economia brasileira deverá atingir cerca de R$ 47 bilhões

Ainda não há definição em relação às sedes dos jogos de abertura e de encerramento (./Divulgação)

Ainda não há definição em relação às sedes dos jogos de abertura e de encerramento (./Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, voltou a afirmar esta tarde que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) não pretende reduzir o número de cidades brasileiras já escolhidas para sediar os jogos do campeonato mundial.

"Essas especulações de que o número será reduzido são estapafúrdias", afirmou Teixeira durante audiência pública realizada pela Comissão de Turismo e Desporto da Câmara para discutir a organização do evento.

Teixeira lembrou que, inicialmente, a Fifa planejava escolher apenas dez cidades, mas que acabou acatando a sugestão do comitê organizador de incluir mais dois municípios para, assim, contemplar também a Região Amazônica e o Pantanal mato-grossense, "dois segmentos muito importantes do ponto de vista turístico".

Com a ampliação, Amazonas e Cuiabá se somaram a Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal e Fortaleza. De acordo com Teixeira, ainda não há definição em relação às sedes dos jogos de abertura e de encerramento do campeonato e o andamento das obras de adequação dos estádios "está dentro dos limites".

"Eu não diria que estamos atrasados ou adiantados. Nossa situação está dentro do limite e não existe um prazo determinado para que os estádios fiquem prontos", afirmou Teixeira, que negou que o Estádio do Morumbi, em São Paulo, tenha sido descartado da lista. De acordo com Teixeira, o mais importante no momento é que os responsáveis por cada arena comprovem a viabilidade econômica de os estádios serem concluídos dentro dos prazos previstos.

Segundo Teixeira, o impacto da Copa do Mundo de 2014 sobre a economia brasileira deverá atingir cerca de R$ 47 bilhões, sendo R$ 33 bilhões em investimentos de infraestrutura e serviços e R$ 5 bilhões no aumento do consumo movimentado por cerca de 3 milhões de turistas nacionais e 600 mil estrangeiros.

Ainda de acordo com Teixeira, em função do evento deverão ser criados mais de 300 mil empregos permanentes até 2014 e mais cerca de 400 mil temporários durante os jogos.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolInvestimentos de empresasTurismo

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação