Economia

Candidato do Brasil à OMC visita Portugal em busca de apoio

Ao defender a candidatura, Roberto Azevêdo mencionou o fim do bloqueio às negociações para a liberalização mundial do comércio


	Roberto Azevêdo: o embaixador condena a paralisia nas negociações multilaterais
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Roberto Azevêdo: o embaixador condena a paralisia nas negociações multilaterais (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 09h15.

Brasília – O candidato do Brasil ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Azevêdo, de 55 anos, está hoje (8) em Lisboa, Portugal, na tentativa de obter apoio à campanha. Ao defender a candidatura, Azevêdo mencionou o fim do bloqueio às negociações para a liberalização mundial do comércio e apelou aos líderes mundiais que tentem buscar o consenso por meio do diálogo.

O embaixador condena a paralisia nas negociações multilaterais. Segundo ele, essa paralisia preocupa, pois impede o aprimoramento e os avanços em vários setores. Se eleito, Azevêdo disse que pretende incentivar a busca por consenso.

O diplomata quer garantir o apoio dos latinos-americanos à sua candidatura. A ideia é visitar a Argentina, o Uruguai, Chile e a Colômbia. No dia 31, Azevêdo fará uma exposição oral em que defenderá a candidatura.

O embaixador também pretende visitar países da África e da Ásia em busca de apoio político. Na OMC, a eleição, que ocorre em 31 de maio, é construída por meio de consenso e não exatamente por voto direto.

Há candidatos de mais oito países à vaga de diretor-geral da OMC: da Costa Rica, do México, da Nova Zelândia, Coreia do Sul, Indonésia, de Gana, do Quenia e da Jordânia. O processo eleitoral começa no dia 31 de março e tem a última etapa no dia 1º de abril, podendo estender-se a 31 de maio. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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