Economia

Campos classifica política econômica de ciclotímica

"A gente precisa ter os instrumentos que todas as grandes economias do mundo têm para fazer a administração do tripé macroeconômico", afirmou o pré-candidato


	Eduardo Campos: Campos limitou-se a defender o tripé macroeconômico da economia brasileira
 (Nacho Doce/Reuters)

Eduardo Campos: Campos limitou-se a defender o tripé macroeconômico da economia brasileira (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 16h31.

Brasília - O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, voltou a criticar a política econômica do atual governo, a qual classificou de "ciclotímica".

"Não podemos ter uma atitude que me parece meio ciclotímica que o atual governo tem: ora bota o IOF para cima, ora para baixo. É preciso ter uma política muito mais sustentada de longo prazo do que a que hoje o país está ministrando", defendeu Campos, que se reuniu na tarde desta quarta-feira com parlamentares do PPS, com quem discutiu a participação da sigla nessa fase de pré-campanha.

O presidenciável evitou comentar entrevista do presidente nacional do PT, Rui Falcão, que declarou ontem que, num eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o governo poderia discutir controle de capitais mais rigorosos.

Campos limitou-se a defender o tripé macroeconômico da economia brasileira.

"A gente precisa ter os instrumentos que todas as grandes economias do mundo têm para fazer a administração do tripé macroeconômico", afirmou.

Ele voltou a criticar a propaganda partidária do PT que foi ao ar ontem à noite em que o partido insinua uma possível "volta ao passado" nas conquistas econômicas e sociais dos últimos anos.

Campos disse que não pretende pautar a campanha do PSB em cima da estratégia dos adversários e que adotará uma postura "limpa".

"Lamento que no período de pré-campanha já se demonstre um tom como este", disse.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEduardo CamposGovernadoresGoverno DilmaPolítica monetáriaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

IPCA-15 de julho fica em 0,30%; inflação acumulada de 12 meses vai a 4,45%

Mais na Exame