Economia

Calote de empresas de emergentes deve aumentar, diz Barclays

Segundo o Barclays, a taxa de inadimplência de empresas de países emergentes pode atingir 7% até o fim de 2016, quase o dobro dos níveis deste ano


	Barclays: banco vê o índice em 6,5 a 7 por cento até o fim de 2016
 (Bloomberg)

Barclays: banco vê o índice em 6,5 a 7 por cento até o fim de 2016 (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 16h06.

Londres - A taxa de inadimplência de empresas de países emergentes pode atingir 7 por cento até o fim de 2016, quase o dobro dos níveis deste ano, diante de um cenário global mais difícil para financiamentos, segundo o banco de investimentos Barclays.

Empresas que embarcaram numa farra de empréstimos durante os anos de crédito fácil após 2009 enfrentam um aumento nos custos dos financiamentos conforme o Federal Reserve se prepara para elevar as taxas de juros dos Estados Unidos.

O aumento chegará quando dívidas assumidas por volta de 2010 começarem a vencer.

Em uma nota recebida nesta terça-feira, o Barclays disse que a inadimplência de dívidas dos últimos 12 meses para empresas de mercados emergentes com classificações ruins agora está em 3,8 por cento, após subir de maneira constante desde a mínima recorde de 0,7 por cento atingida em 2011.

O banco vê o índice em 6,5 a 7 por cento até o fim de 2016.

"O aumento do Fed deve manter a volatilidade de câmbio elevada; os preços das commodities devem seguir sob pressão; as condições bancárias para empréstimos em mercados emergentes podem ficar mais difíceis. Acreditamos que estes fatores, junto com alto custo de financiamento, contribuirão para taxas de inadimplência maiores nos emergentes em 2016", disse o Barclays.

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