Cálculos do BC apontam oferta potencial de mão de obra
O indicador do IBGE, classificado como padrão, indica tendência de redução da ociosidade da mão de obra, segundo o BC
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2013 às 15h38.
Brasília - O Banco Central (BC) avalia que alguns indicadores alternativos para medir o desemprego no país, que incorporam grupos de trabalhadores excluídos da força de trabalho no indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam a oferta potencial de mão de obra, ou seja, restrições menos acentuadas do que as sinalizadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
O resultado consta do Boletim Regional publicado na tarde desta segunda-feira.
O indicador do IBGE, classificado como padrão, indica tendência de redução da ociosidade da mão de obra, segundo o BC.
A metodologia, no entanto, desconsidera desempregados aqueles que gostariam de trabalhar e não procuraram emprego nas quatro semanas anteriores à data da pesquisa. Também inclui no contingente de empregados a parcela de trabalhadores subempregada.
O BC calculou três indicadores alternativos. O primeiro acrescenta os desalentados. O segundo soma a esses últimos o restante da população marginalmente ligada à População Economicamente Ativa (PEA). Por fim, a instituição utiliza ainda indicador que acrescenta os trabalhadores com jornada parcial.
A instituição conclui que, embora os quatro indicadores registrem trajetória semelhante, é possível verificar que há impacto residual do desalento sobre a taxa de desemprego, com a diferença média entre as taxas associadas aos indicadores passando de 0,2%, em 2003, para 0,03% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano. Em relação às duas últimas metodologias, a mudança é mais relevante.
Quando se considera a incorporação também do restante da população marginalmente ligada à PEA, a diferença sobre o indicador padrão cai de 3,9%, em média, em 2003 para 2,6 % em 2013.
Ao somar os trabalhadores com jornada parcial, a diferença para a PME passa de 8,1% para 4,4% na mesma comparação.
Brasília - O Banco Central (BC) avalia que alguns indicadores alternativos para medir o desemprego no país, que incorporam grupos de trabalhadores excluídos da força de trabalho no indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam a oferta potencial de mão de obra, ou seja, restrições menos acentuadas do que as sinalizadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
O resultado consta do Boletim Regional publicado na tarde desta segunda-feira.
O indicador do IBGE, classificado como padrão, indica tendência de redução da ociosidade da mão de obra, segundo o BC.
A metodologia, no entanto, desconsidera desempregados aqueles que gostariam de trabalhar e não procuraram emprego nas quatro semanas anteriores à data da pesquisa. Também inclui no contingente de empregados a parcela de trabalhadores subempregada.
O BC calculou três indicadores alternativos. O primeiro acrescenta os desalentados. O segundo soma a esses últimos o restante da população marginalmente ligada à População Economicamente Ativa (PEA). Por fim, a instituição utiliza ainda indicador que acrescenta os trabalhadores com jornada parcial.
A instituição conclui que, embora os quatro indicadores registrem trajetória semelhante, é possível verificar que há impacto residual do desalento sobre a taxa de desemprego, com a diferença média entre as taxas associadas aos indicadores passando de 0,2%, em 2003, para 0,03% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano. Em relação às duas últimas metodologias, a mudança é mais relevante.
Quando se considera a incorporação também do restante da população marginalmente ligada à PEA, a diferença sobre o indicador padrão cai de 3,9%, em média, em 2003 para 2,6 % em 2013.
Ao somar os trabalhadores com jornada parcial, a diferença para a PME passa de 8,1% para 4,4% na mesma comparação.