Economia

Brasil tem situação diferenciada no emprego, diz Dilma

Ao enaltecer a geração de 3,5 mil empregos na fábrica da Suzano, Dilma afirmou que houve a qualificação desses trabalhadores por parte da empresa


	Dilma Rousseff: Dilma voltou a comparar os "pessimistas" com o Velho do Restelo, personagem de Luís de Camões
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: Dilma voltou a comparar os "pessimistas" com o Velho do Restelo, personagem de Luís de Camões (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 18h36.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o país vive uma situação "bem diferenciada" em matéria de emprego na comparação com o resto do mundo.

"Agora em fevereiro nós geramos muitos postos de trabalho. Foi um dos melhores meses de fevereiro desde 2002 e, nesses anos do meu governo, geramos algo até agora como 4,8 milhões de postos de trabalho", disse, em visita a Imperatriz, no Maranhão, para inauguração da unidade de produção de celulose da Suzano Papel e Celulose.

E emendou:" Se olharmos o nosso País e compararmos com o resto do mundo, vamos ver que temos uma situação bem diferenciada".

Ao enaltecer a geração de 3,5 mil empregos na fábrica da Suzano, Dilma afirmou que houve a qualificação desses trabalhadores por parte da empresa e que "nada é mais representativo do Brasil que reencontrou seu caminho de gerar empregos".

Durante seu pronunciamento, Dilma voltou a comparar os "pessimistas" com o Velho do Restelo, personagem de Luís de Camões.

"Ainda, infelizmente, tem gente muito pessimista, que acredita 'ah não, o Brasil não vai para frente'", disse a presidente. "Eu lembro uma citação de um governador que infelizmente faleceu, que gostava de falar sobre Os Lusíadas. É o (Marcelo) Déda. Ele dizia que se fosse pelos pessimistas, o Brasil não teria sido descoberto", disse Dilma. Ela afirmou que o Brasil é um País que "não pode aceitar o pessimismo, pois é fruto do imenso otimismo".

Em seu terceiro pronunciamento no dia, e o primeiro em um evento da iniciativa privada, a presidente disse ainda que se aprende "na vida e no governo" que "toda conquista é sempre só o começo".

"Você conquista, e aí pergunta 'qual o outro Himalaia que eu vou subir amanhã?'", disse a presidente, citando a inclusão de 42 milhões de brasileiros na classe média.

"Mas para essa alteração, para que nós de fato tenhamos uma perenidade nessa conquista, você tem de avançar para além disso, não pode ficar deitado em berço esplendido. Como avança? Educação, educação e mais educação", repetiu a presidente.

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