Economia

Brasil tem munição diante da volatilidade do real

Moeda brasileira alcançou, nesta quarta-feira, seu menor nível em quatro anos


	 "A situação está sob controle, mas existe alguma instabilidade, passageira", disse Mantega sobre a indicação do Fed de que poderia introduzir mudanças na política de estímulo à economia
 (Elza Fiúza/ABr)

 "A situação está sob controle, mas existe alguma instabilidade, passageira", disse Mantega sobre a indicação do Fed de que poderia introduzir mudanças na política de estímulo à economia (Elza Fiúza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 23h26.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país tem munição para enfrentar uma excessiva volatilidade do real, que alcançou, nesta quarta-feira, seu menor nível em quatro anos.

O governo tem "munição, muitas reservas" internacionais, para enfrentar uma alta volatilidade do câmbio, afirmou Mantega.

O real fechou nesta quarta-feira cotado a 2,2 dólares, com queda de 1,89%, alcançando um novo mínimo em quatro anos, desde abril de 2009.

Mantega considerou que a atual volatilidade é passageira. "A situação está sob controle, mas existe alguma instabilidade, passageira", disse ao ser consultado sobre a indicação do Federal Reserve norte-americano de que poderia introduzir mudanças na política de estímulo à economia.

Mantega reconheceu que o mercado "estará mais instável nos próximos dias" interpretando essa informação.

O ministro alertou, contudo, que o país estará atento para que a flutuação do câmbio não seja maior que em outros países.

No ano passado, o real fechou em queda de 8,55% e em 2011 com uma queda de 11,18%, segundo dados da Bolsa de Valores de São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Guido MantegaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosReal

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto