Economia

Desemprego recua para 11,2% e tem menor patamar desde 2016, diz IBGE

Dado do trimestre até novembro ficou abaixo das expectativas; número de pessoas trabalhando por conta própria bateu novo recorde

Fila para pedidos de auxílio-desemprego em Atenas, na Grécia
24/10/2011
REUTERS/Yannis Behrakis (Yannis Behrakis/Reuters)

Fila para pedidos de auxílio-desemprego em Atenas, na Grécia 24/10/2011 REUTERS/Yannis Behrakis (Yannis Behrakis/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de dezembro de 2019 às 09h17.

Última atualização em 27 de dezembro de 2019 às 09h47.

Rio de Janeiro e São Paulo - A taxa de desemprego no Brasil caiu a 11,2% no trimestre encerrado em novembro, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, menor patamar desde 2016 e ficando abaixo da mediana das estimativas de analistas.

É o menor nível desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (quando também bateu 11,2%). Nos três meses encerrados em novembro de 2015, a taxa havia ficado em 9,0%.

O patamar de desemprego está 0,7 ponto percentual abaixo da taxa do trimestre entre junho e agosto passado (11,8%) e 0,4 ponto aquém do número do mesmo trimestre de 2018 (11,6%).

A população desocupada caiu 5,6% ante o trimestre móvel anterior e 2,5% contra o mesmo intervalo de 2018, mas ainda somou 11,9 milhões de pessoas.

A taxa de informalidade caiu a 41,1% no trimestre entre setembro e novembro, contra 41,4% nos três meses até agosto.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho teve queda de 1 ponto percentual ante o trimestre móvel anterior, para 23,3%, e de 0,5 ponto sobre o trimestre até novembro de 2018.

A população desalentada totalizou 4,7 milhões e ficou estatisticamente estável em ambas as comparações, assim como o percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%).

O número de trabalhadores por conta própria bateu novo recorde na série histórica ao chegar a 24,6 milhões de pessoas, em alta nas duas comparações.

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