Economia

Brasil tem 16,2 milhões de pessoas na linha da extrema pobreza

De acordo com parâmetro anunciado hoje, a linha estipula como extremamente pobres as famílias cuja renda per capita seja de até R$ 7

Segundo, a ministra Tereza Campello, o valor é semelhante ao estipulado pela ONU (Divulgação/ Planalto)

Segundo, a ministra Tereza Campello, o valor é semelhante ao estipulado pela ONU (Divulgação/ Planalto)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 12h18.

Brasília – Cerca de 16,2 milhões de brasileiros são extremamente pobres, o equivalente a 8,5% da população. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir da linha de extrema pobreza definida pelo governo federal.

Anunciada hoje (3), a linha estipula como extremamente pobre as famílias cuja renda per capita seja de até R$ 70. Esse parâmetro será usado para a elaboração das políticas sociais, como o Plano Brasil sem Miséria, que deve ser lançado em breve pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

De acordo com a ministra do MDS, Tereza Campello, o valor definido é semelhante ao estipulado pelas Nações Unidas.

Para levantar o número de brasileiros em extrema pobreza, o IBGE levou em consideração, além do rendimento, outras condições como a existência de banheiros nas casas, acesso à rede de esgoto e água e também energia elétrica. O IBGE também avaliou se os integrantes da família são analfabetos ou idosos.

Acompanhe tudo sobre:Desenvolvimento econômicoEstatísticasIBGEPobreza

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor