Economia

Brasil sobe um degrau e passa a 26º maior exportador do mundo

De acordo com a OMC, o país foi responsável por 1% dos 7,3 trilhões de dólares comercializados ano passado e o principal responsável pelo aumento de 9% das exportações da América Latina

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h46.

O Brasil subiu um degrau no ranking dos maiores exportadores do mundo e passou a ocupar a 26ª posição, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC). O país foi responsável por 1% dos 7,3 trilhões de dólares comercializados em todo o mundo no ano passado e foi citado pela OMC como o principal responsável pelo aumento de 9% no volume de exportações da América Latina, que somaram 377 bilhões de dólares em 2003. A região, no entanto, acompanhada pelos países do oeste da Europa, também foi destacada por ter importado pouco. No ano passado, as importações da América Latina cresceram apenas 2%.

A Alemanha passou à frente dos Estados Unidos e foi o maior exportador de 2003. O Japão permaneceu com a terceira posição, seguido pela China, que tomou da França a quarta colocação do ranking e teve seu desempenho classificado de "impressionante" pela OMC.

Em 2003, as exportações da China chegaram a 438,4 bilhões de dólares, um crescimento de 35% em relação a 2002. O país também ficou no topo do ranking dos maiores importadores, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha, com um volume de compras externas que somou 412,8 bilhões de dólares e foi 40% superior ao de 2002.

O comércio global, segundo a OMC, cresceu cerca de 4,5% no ano passado, mesmo com o surgimento da Síndrome Respiratória Aguda (Sars) e da Guerra do Iraque. O desempenho, entretanto, foi inferior à taxa média de 5,4% registrada desde 1995, ano em que a OMC foi criada.

Para este ano, com a perspectiva de que o PIB do mundo cresça 3,7%, o desempenho do comércio global poderá ser 7,5% superior ao de 2003. A OMC também afirma que mais países deverão colaborar para esse crescimento, já que, no ano passado, ele foi impulsionado basicamente pelas economias dos Estados Unidos e da China.

Alguns fatores, entretanto, afirma a OMC, podem vir a comprometer esse cenário otimista. Entre eles, o déficit na balança dos Estados Unidos, que em 2003 chegou a 542 bilhões de dólares e é considerado pela organização como insustentável no médio prazo. Outros fatores de risco citados foram a manutenção do preço do petróleo no patamar atual e a escalada de valorização do euro, que poderá prejudicar a recuperação econômica dos países da Europa.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Pix: Banco Central já devolveu R$ 1,1 bi para vítimas de fraudes ou falhas no sistema

Câmara tem até quarta-feira para votar reoneração da folha e cumprir decisão do STF

China registra crescimento de 6% no comércio exterior nos primeiros oito meses de 2024

Inflação de agosto desacelera e fica em -0,02%; IPCA acumulado de 12 meses cai para 4,24%