Brasil sobe 14 posições em ranking de competitividade do Banco Mundial
O Brasil subiu 14 degraus e ficou na 109ª posição entre 190 países no ranking Doing Business divulgado hoje; China subiu 28 posições
João Pedro Caleiro
Publicado em 31 de outubro de 2018 às 16h08.
Última atualização em 31 de outubro de 2018 às 16h47.
São Paulo - O Brasil foi o país da América Latina que mais melhorou a sua competitividade no último ano.
Os dados são do relatório Doing Business 2019 ("Fazendo Negócios 2019") do Banco Mundial , um dos principais do ramo no mundo, que foi divulgado nesta quarta-feira (31).
O Brasil subiu 14 posições e ficou na 109ª posição entre 190 países. O país mais bem avaliado da região foi o México, em 54º lugar, seguido pelo Chile, em 56º.
A Colômbia, ficou em 65º. Na sequência vem Peru (68º) e Uruguai (95º). O Brasil está na frente de Paraguai (113º), Argentina (119º). A Venezuela ficou em 188º lugar.
O Banco Mundial ressaltou que o Brasil simplificou as exigências para a criação de empresas ao introduzir sistemas on-line para a inscrição de companhias, a obtenção de licenças e as notificações de emprego.
Graças a estas reformas, o tempo usado para abrir uma empresa no país se reduziu de 82 a 20 dias. Além destas medidas, o Brasil favoreceu o acesso ao crédito e ao comércio internacional.
Outro destaque foi a China, que aprovou 13 medidas nos últimos 12 meses para facilitar a implementação de empresas.
Portanto, a economia chinesa, que ocupava a posição número 74 no ranking anterior, avançou ao posto 46 nesta edição.
No último ano, a China lançou um sistema na rede para registrar as novas empresas e melhorou o acesso à inscrição à seguridade social.
Os cinco melhores países do mundo para fazer negócios seguem os mesmos: Nova Zelândia, Singapura, Dinamarca, Hong Kong e Coreia do Sul. Os Estados Unidos caíram duas posições até a oitava e foram superados por Geórgia e Noruega.
Os dados do relatório se baseiam nas regulamentações em 11 áreas como abertura de um negócio, acesso a eletricidade, registro de propriedades, crédito e a proteção de investidores.