Brasil se beneficia de diversificação dos mercados de exportação
Segundo secretário do governo, fato de as exportações não estarem concentradas nos EUA e na Europa é uma das razões para a balança comercial postiva
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 19h09.
Brasília – A descentralização dos destinos das exportações brasileiras tem ajudado o país a manter o saldo positivo da balança comercial brasileira mesmo com a crise econômica internacional, avaliou hoje (3) o secretário executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer.
No acumulado do ano, o superávit da balança comercial ficou em US$ 23 bilhões, o que significa crescimento de 81,4% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 12,695 bilhões).
“Isso vem a partir de descentralização dos destinos das nossas exportações. Se estivéssemos concentrando [as vendas externas] apenas nos mercados europeu e americano, estaríamos sentindo o arrefecimento dessa crise”, disse Schaefer. Ele destacou o aumento das vendas externas à África (28,4%) , Ásia (39,1%) e ao Oriente Médio (23,6%).
Mesmo com o resultado crescente, Schaefer ressaltou que nenhum país está “blindado” contra a turbulência internacional. “Nenhum país está blindado contra a crise. É claro que não colocar todos ovos na mesma cesta nos permite ter condição melhor de resistir a esta crise mundial. Mas se a crise afetar todos os mercados, todos os países serão afetados, inclusive o Brasil”, comentou.
Os números positivos fizeram com que o MDIC mantivesse a meta de exportações de US$ 257 bilhões, revisada no mês passado, quando estava em US$ 245 bilhões. No entanto, apesar do otimismo, o secretário afirmou que o impacto da variação cambial, provocado pela alta recente do dólar, só poderá ser avaliado nos próximos três meses. “As incertezas do comércio mundial ainda não permitem análises mais definitivas”, concluiu.
Brasília – A descentralização dos destinos das exportações brasileiras tem ajudado o país a manter o saldo positivo da balança comercial brasileira mesmo com a crise econômica internacional, avaliou hoje (3) o secretário executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer.
No acumulado do ano, o superávit da balança comercial ficou em US$ 23 bilhões, o que significa crescimento de 81,4% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 12,695 bilhões).
“Isso vem a partir de descentralização dos destinos das nossas exportações. Se estivéssemos concentrando [as vendas externas] apenas nos mercados europeu e americano, estaríamos sentindo o arrefecimento dessa crise”, disse Schaefer. Ele destacou o aumento das vendas externas à África (28,4%) , Ásia (39,1%) e ao Oriente Médio (23,6%).
Mesmo com o resultado crescente, Schaefer ressaltou que nenhum país está “blindado” contra a turbulência internacional. “Nenhum país está blindado contra a crise. É claro que não colocar todos ovos na mesma cesta nos permite ter condição melhor de resistir a esta crise mundial. Mas se a crise afetar todos os mercados, todos os países serão afetados, inclusive o Brasil”, comentou.
Os números positivos fizeram com que o MDIC mantivesse a meta de exportações de US$ 257 bilhões, revisada no mês passado, quando estava em US$ 245 bilhões. No entanto, apesar do otimismo, o secretário afirmou que o impacto da variação cambial, provocado pela alta recente do dólar, só poderá ser avaliado nos próximos três meses. “As incertezas do comércio mundial ainda não permitem análises mais definitivas”, concluiu.