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Brasil registra inflação de 0,21% em março

A inflação acumulada nos três primeiros meses do ano se limitou a 1,22%, exatamente a metade do índice de 2,44% medido entre janeiro e março do ano passado

O índice anualizado também se desacelerou e chegou a 5,24%, abaixo dos 6,3% acumulados entre abril de 2010 e março de 2011 (Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 20h20.

Rio de Janeiro - O Brasil registrou em março uma inflação de 0,21%, a menor taxa dos últimos oito meses e um índice quase quatro vezes inferior ao do mesmo mês do ano passado (0,79%), informou o governo nesta quinta-feira.

O índice oficial de preços registrou uma forte desaceleração em março após ter sido de 0,45% em fevereiro e 0,56% em janeiro, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado de março permitiu que a inflação acumulada nos três primeiros meses do ano se limitasse a 1,22%, exatamente a metade do índice de 2,44% medido entre janeiro e março do ano passado.

O índice anualizado também se desacelerou e chegou a 5,24%, abaixo dos 6,3% acumulados entre abril de 2010 e março de 2011.

A taxa anual não era tão baixa desde outubro de 2010 (5,2%). O IBGE atribuiu a forte desaceleração da inflação ao menor reajuste das tarifas do setor de educação, que registraram um aumento de 0,54% em março após alcançar uma alta de 5,62% em fevereiro.

A taxa de março confirma as previsões de que o governo cumprirá a meta de terminar 2012 com uma inflação de 4,5% e uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que o índice chegue até o teto de 6,5%.

Enquanto o Banco Central projeta para este ano uma inflação de 4,4%, os economistas das instituições financeiras preveem que o índice se situará em 5,27%. Em qualquer dos casos será menor que o do ano passado.

A inflação em 2011 (6,5%) foi a maior para um ano desde 2004 (7,6%) e se situou mais de meio percentual acima da de 2010 (5,91%).

A desaceleração da inflação no primeiro trimestre do ano permite que o Banco Central prossiga com sua política de redução gradual das taxas de juros.

O organismo emissor tinha elevado os juros no início do ano passado para frear o aumento dos preços, mas iniciou no segundo semestre um processo de redução desses índices para incentivar a economia, cujo crescimento foi de apenas 2,7% no ano passado após ter chegado a 7,5% em 2010.

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O índice oficial de preços registrou uma forte desaceleração em março após ter sido de 0,45% em fevereiro e 0,56% em janeiro, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado de março permitiu que a inflação acumulada nos três primeiros meses do ano se limitasse a 1,22%, exatamente a metade do índice de 2,44% medido entre janeiro e março do ano passado.

O índice anualizado também se desacelerou e chegou a 5,24%, abaixo dos 6,3% acumulados entre abril de 2010 e março de 2011.

A taxa anual não era tão baixa desde outubro de 2010 (5,2%). O IBGE atribuiu a forte desaceleração da inflação ao menor reajuste das tarifas do setor de educação, que registraram um aumento de 0,54% em março após alcançar uma alta de 5,62% em fevereiro.

A taxa de março confirma as previsões de que o governo cumprirá a meta de terminar 2012 com uma inflação de 4,5% e uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que o índice chegue até o teto de 6,5%.

Enquanto o Banco Central projeta para este ano uma inflação de 4,4%, os economistas das instituições financeiras preveem que o índice se situará em 5,27%. Em qualquer dos casos será menor que o do ano passado.

A inflação em 2011 (6,5%) foi a maior para um ano desde 2004 (7,6%) e se situou mais de meio percentual acima da de 2010 (5,91%).

A desaceleração da inflação no primeiro trimestre do ano permite que o Banco Central prossiga com sua política de redução gradual das taxas de juros.

O organismo emissor tinha elevado os juros no início do ano passado para frear o aumento dos preços, mas iniciou no segundo semestre um processo de redução desses índices para incentivar a economia, cujo crescimento foi de apenas 2,7% no ano passado após ter chegado a 7,5% em 2010.

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