Economia

Brasil precisa se manter no caminho das reformas, reforça Guardia

Guardia afirmou que a economia está no caminho certo, com investimentos voltando, inflação sob controle e taxas de juros em níveis recordes de baixa

Brasília - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, fala à imprensa após reunião do presidente Michel Temer com a nova equipe ministerial, no Palácio do Planalto (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Brasília - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, fala à imprensa após reunião do presidente Michel Temer com a nova equipe ministerial, no Palácio do Planalto (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 30 de abril de 2018 às 13h18.

Ribeirão Preto - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, voltou a defender nesta segunda-feira a importância de o país continuar seguindo o caminho das reformas a fim de garantir crescimento econômico sustentável e melhor ambiente de negócios.

"Mensagem de alerta: para que a gente tenha previsibilidade e investimentos, precisamos melhorar o ambiente de negócios no Brasil", afirmou Guardia em discurso durante a abertura da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, Agrishow, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

"Temos que ter continuidade do processo de reforma", acrescentou ele.

O mantra da equipe econômica nos últimos meses tem sido a necessidade de aprovação da reforma da Previdência pelo próximo governo, que será eleito em outubro deste ano, a fim de colocar as contas públicas do país em ordem.

O presidente Michel Temer assumiu essa batalha, mas não conseguiu apoio suficiente no Congresso Nacional e, no início deste ano, jogou a toalha, mas mantendo o discurso sobre a importância da reforma.

Guardia, em sua fala, também defendeu que a economia brasileira está "no caminho certo", com investimentos voltando, inflação sob controle e taxas de juros em níveis recordes de baixa.

O governo estima que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 3 por cento neste ano, melhor do que a previsão de agentes econômicos de 2,75 por cento segundo a mais recente pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas.

A atividade econômica começou 2018 com menos ímpeto do que o esperado e indicadores de confiança de diversos setores já sinalizaram que o segundo trimestre também pode ter iniciado patinando.

(Reportagem de Marcelo Teixeira)

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