Brasil perde 91 mil vagas formais em junho, segundo Caged
Brasil fechou 91.032 vagas formais em junho, bem pior que o esperado, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2016 às 17h58.
Brasília - O Brasil fechou 91.032 vagas formais em junho, resultado muito pior que o esperado, acumulando no primeiro semestre perda líquida de 531.765 empregos na série com ajustes, pior marca para o período da série histórica iniciada em 2002, num reflexo da deterioração do mercado de trabalho em meio à profunda recessão econômica.
Em 12 meses, a redução foi de 1.765.024 postos de trabalho, também pela série ajustada, segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.
Pesquisa Reuters indicava a perda líquida de 58 mil empregos em junho. O resultado, além de muito pior que o esperado, foi o segundo pior desempenho para o mês na série histórica sem ajustes, iniciada em 1992, perdendo apenas para junho do ano passado, quando foram fechadas 111.199 vagas.
No mês, o movimento atingiu principalmente os setores de serviços (-42.678 postos), indústria de transformação (-31.102 postos) e construção civil (-28.149 postos), ofuscando o desempenho positivo da agropecuária (+38.630 postos).
No acumulado do ano, quem puxou a fila de demissões líquidas foi o comércio (-253.855 postos), seguido pela indústria da transformação (-139.927 postos) e serviços (-123.799 postos).
A sucessão de resultados no vermelho vem sendo cravada num ambiente de economia combalida, com queda na confiança de empresários e famílias.
A taxa de desemprego no trimestre até junho deverá ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 29. Nos três meses até maio, ela interrompeu uma série de quatro altas seguidas e permaneceu em 11,2 por cento.
Recentemente, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou ver expectativa positiva para a geração de empregos.
Ele disse ainda que o governo quer enviar ao Congresso Nacional propostas de reforma trabalhista até o fim deste ano, avaliando que a atualização da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) é uma necessidade.
Texto atualizado às 17h57
Brasília - O Brasil fechou 91.032 vagas formais em junho, resultado muito pior que o esperado, acumulando no primeiro semestre perda líquida de 531.765 empregos na série com ajustes, pior marca para o período da série histórica iniciada em 2002, num reflexo da deterioração do mercado de trabalho em meio à profunda recessão econômica.
Em 12 meses, a redução foi de 1.765.024 postos de trabalho, também pela série ajustada, segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.
Pesquisa Reuters indicava a perda líquida de 58 mil empregos em junho. O resultado, além de muito pior que o esperado, foi o segundo pior desempenho para o mês na série histórica sem ajustes, iniciada em 1992, perdendo apenas para junho do ano passado, quando foram fechadas 111.199 vagas.
No mês, o movimento atingiu principalmente os setores de serviços (-42.678 postos), indústria de transformação (-31.102 postos) e construção civil (-28.149 postos), ofuscando o desempenho positivo da agropecuária (+38.630 postos).
No acumulado do ano, quem puxou a fila de demissões líquidas foi o comércio (-253.855 postos), seguido pela indústria da transformação (-139.927 postos) e serviços (-123.799 postos).
A sucessão de resultados no vermelho vem sendo cravada num ambiente de economia combalida, com queda na confiança de empresários e famílias.
A taxa de desemprego no trimestre até junho deverá ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 29. Nos três meses até maio, ela interrompeu uma série de quatro altas seguidas e permaneceu em 11,2 por cento.
Recentemente, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou ver expectativa positiva para a geração de empregos.
Ele disse ainda que o governo quer enviar ao Congresso Nacional propostas de reforma trabalhista até o fim deste ano, avaliando que a atualização da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) é uma necessidade.
Texto atualizado às 17h57