Brasil mostra avanços na área da inovação, indica BID
De acordo com o BID, a inovação e a tecnologia estão relacionadas, em muitos aspectos, ao aumento e ao impacto positivo na produtividade
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2014 às 21h50.
O Brasil apresenta avanços significativos na área da inovação , quando comparado a outros países da América Latina e Caribe, disse hoje (13), no 26º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro, a representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no país, Daniela Carrera-Marquis.
De acordo com ela, isso tem a ver com a capacitação dos trabalhadores, dentro das empresas, além dos incentivos em infraestrutura.
O fórum é promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae).
O elevado índice de urbanização, estimado entre 75% e 80%, e o fato de haver cerca de 65% de concentração de valor agregado na indústria de serviços tornam a América Latina e o Caribe, e por extensão o Brasil, ambientes propícios ao desenvolvimento de centros de inovação.
De acordo com o BID, a inovação e a tecnologia estão relacionadas, em muitos aspectos, ao aumento e ao impacto positivo na produtividade .
Dentre os fatores negativos para a expansão da inovação, Daniela citou o elevado nível de informalidade na região, além da falta de integração entre setores da sociedade.
“A inovação prospera em uma sociedade quando tem a capacidade de influenciar os setores público e privado, as universidades e os centros de pesquisa públicos e privados”, manifestou, destacando que a inovação deve ser usada para gerar aumento de produtividade econômica e, também, solucionar problemas sociais.
O BID apurou que o investimento, tanto público, como privado, ainda é reduzido na região.
Existe ainda, de acordo com o banco, pouco vínculo entre as inovações científicas e a capacidade dessas inovações prestarem serviços à sociedade, usando os recursos das empresas privadas “para ter uma escala maior, que permita a utilização dos desenvolvimentos científicos para poder obter bons resultados nos desafios dos problemas sociais e econômicos da região”.
Há também, apontou Daniela, muito espaço para melhorar o campo da educação superior.
No caso específico do Brasil, ela destacou que o elemento mais importante é o fator humano e não a falta de recursos. Daniela informou que em torno de 80% das empresas da região são de pequeno e médio porte.
“Portanto, não têm acesso a capital técnico, financeiro e humano para sustentar seus processos de inovação”. Outro fator relevante para a inovação é o acesso à informação.
“O Brasil é um exemplo de bons resultados”. A participação do setor privado, em termos de recursos para inovação, porém, ainda é moderado, frisou Daniela Carrera-Marquis.
O Brasil apresenta avanços significativos na área da inovação , quando comparado a outros países da América Latina e Caribe, disse hoje (13), no 26º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro, a representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no país, Daniela Carrera-Marquis.
De acordo com ela, isso tem a ver com a capacitação dos trabalhadores, dentro das empresas, além dos incentivos em infraestrutura.
O fórum é promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae).
O elevado índice de urbanização, estimado entre 75% e 80%, e o fato de haver cerca de 65% de concentração de valor agregado na indústria de serviços tornam a América Latina e o Caribe, e por extensão o Brasil, ambientes propícios ao desenvolvimento de centros de inovação.
De acordo com o BID, a inovação e a tecnologia estão relacionadas, em muitos aspectos, ao aumento e ao impacto positivo na produtividade .
Dentre os fatores negativos para a expansão da inovação, Daniela citou o elevado nível de informalidade na região, além da falta de integração entre setores da sociedade.
“A inovação prospera em uma sociedade quando tem a capacidade de influenciar os setores público e privado, as universidades e os centros de pesquisa públicos e privados”, manifestou, destacando que a inovação deve ser usada para gerar aumento de produtividade econômica e, também, solucionar problemas sociais.
O BID apurou que o investimento, tanto público, como privado, ainda é reduzido na região.
Existe ainda, de acordo com o banco, pouco vínculo entre as inovações científicas e a capacidade dessas inovações prestarem serviços à sociedade, usando os recursos das empresas privadas “para ter uma escala maior, que permita a utilização dos desenvolvimentos científicos para poder obter bons resultados nos desafios dos problemas sociais e econômicos da região”.
Há também, apontou Daniela, muito espaço para melhorar o campo da educação superior.
No caso específico do Brasil, ela destacou que o elemento mais importante é o fator humano e não a falta de recursos. Daniela informou que em torno de 80% das empresas da região são de pequeno e médio porte.
“Portanto, não têm acesso a capital técnico, financeiro e humano para sustentar seus processos de inovação”. Outro fator relevante para a inovação é o acesso à informação.
“O Brasil é um exemplo de bons resultados”. A participação do setor privado, em termos de recursos para inovação, porém, ainda é moderado, frisou Daniela Carrera-Marquis.