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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h32.
O Brasil perde, por ano, entre 2,3% e 4% do Produto Interno Bruto (PIB) com mortes e acidentes de trabalho, segundo o Ministério da Previdência Social. Em 2003, por exemplo, o governo destinou 8,2 bilhões de reais para o pagamento de benefícios por acidentes e aposentadorias especiais. Em 2002, foram 7,2 bilhões.
Conforme o ministério, foram registrados 338 mil acidentes de trabalho no ano retrasado. Desse total, quase 83% corresponderam a acidentes típicos - aqueles que acontecem dentro da empresa. Outros 12% foram durante a ida ou a volta do funcionário para o emprego. Os 5% restantes relacionaram-se a doenças ocupacionais.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a falta de segurança no trabalho mata mais que as drogas e o álcool juntos. Agricultura, construção civil e mineração são os setores com maior incidência de casos. Em 2001, a OIT afirma que mais de 1,3 milhão de pessoas morreram devido a acidentes de trabalho o dobro das mortes causadas por conflito armado no mesmo período (650 mil vítimas).
Com informações da Agência Brasil.