Economia

Brasil está em bom momento para expansão, diz Kátia

Ao comentar o fim do embargo argentino à carne bovina, a ministra da Agricultura disse que o Brasil está em um "momento excepcional" de expansão de mercados


	A ministra da Agricultura, Kátia Abreu: "estamos num momento excepcional de novos mercados"
 (Adriano Kakazu/Agência Senado/Fotos Públicas)

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu: "estamos num momento excepcional de novos mercados" (Adriano Kakazu/Agência Senado/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 20h27.

Brasília - Ao comentar o fim do embargo argentino à carne bovina brasileira, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu (TO), afirmou nesta quarta-feira (17) que o Brasil está em um "momento excepcional" de expansão de mercados internacionais.

Para ela, o embargo à carne brasileira pelo país vizinho era um "contrassenso", visto que outras nações de fora do Mercosul já aceitam a entrada do produto.

A Argentina vetava a compra desde 2012, quando foi identificado um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE, na sigla em inglês), mais conhecida como doença da vaca louca, no Paraná.

"Estamos num momento excepcional de novos mercados e seria um contrassenso aceitarmos um embargo da Argentina, com quem temos um acordo de mercado comum. Agora, temos uma barreira a menos à carne brasileira", comemorou.

Kátia Abreu esclareceu que o fim do embargo favorece a imagem do Brasil no cenário externo. "Não podemos ter nenhum país do mundo embargando a carne brasileira. Temos que mostrar a todos os países do mundo que nossa carne é segura", ressaltou.

Em uma ação de reciprocidade, o Brasil decidiu nesta quarta-feira liberar a importação de maçã, pera e marmelo da Argentina. Os produtos estavam embargados desde março deste ano, depois de constatada a presença da praga Cydia pomonella.

"Estamos agindo honestamente com a Argentina. Dissemos que quando ela cumprisse as ações de mitigação da praga Cydia pomonella, abriríamos novamente nosso mercado. Já que não há mais risco na carne brasileira, nada mais justo que as duas coisas ocorressem juntas", destacou a ministra.

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