Brasil e Colômbia anunciam maior cooperação fronteiriça
O objetivo é proteger os recursos naturais, a biodiversidade e as povoações residentes na região
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2011 às 14h04.
Bogotá - Os ministros da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e da Colômbia, Rodrigo Rivera, anunciaram nesta sexta-feira em Bogotá o início de projetos de fortalecimento na zona de fronteira comum para proteger os recursos naturais, a biodiversidade e as povoações residentes na região.
Para cumprir essas metas, os dois ministros iniciaram na capital colombiana a negociação de um programa bilateral de segurança nas fronteiras.
Jobim destacou a cooperação como política necessária para proteger as riquezas naturais da região limítrofe. "A cooperação com a Colômbia é uma demonstração ao mundo de que a bacia amazônica é sul-americana e que tem a liderança dos países que participam dela. Nós vamos cuidá-la para nossos povos e para o mundo".
Ele afirmou que o Brasil antecipa um plano para fortalecer a proteção das fronteiras e manifestou a intenção de que a cooperação com a Colômbia seja um modelo para se aproximar com outros países.
"Queremos fazer do entendimento com a Colômbia um modelo de entendimento com os demais países. Que a fronteira não seja um instrumento de proteção dos criminosos, mas um instrumento para que os países fronteiriços possam combatê-los", explicou Jobim.
O ministro brasileiro destacou a necessidade de fortalecer a colaboração em defesa entre os países sul-americanos. "Temos riquezas importantíssimas. É claro que na América do Sul temos de desenvolver uma política de cooperação entre todos os países para que o subcontinente tenha uma estratégia de dissuasão destinada a preservar suas riquezas".
Já o ministro colombiano ressaltou os impactos positivos dessa cooperação para a integração bilateral. Para ele, os planos bilaterais representam "uma espécie de blindagem fronteiriça que permita ao mesmo tempo em que as comunidades (...) se integrem social e culturalmente, mas também que os criminosos encontrem um muro de contenção para impedir que se possam movimentar com liberdade".
"Vamos começar a negociação de um plano binacional de segurança fronteiriça que garanta que nesses 1.645 quilômetros de fronteira entre Colômbia e Brasil tenhamos as melhores condições de segurança", afirmou Rivera.
Ele enfatizou ainda que um dos assuntos centrais dessa cooperação será a proteção dos recursos naturais e a biodiversidade da Amazônia frente às ameaças da criminalidade transnacional.
Os dois ministros fizeram uma homenagem às forças de segurança colombianas, ao deixarem flores no Monumento aos Caídos, que lembra a memória dos membros da Polícia colombiana mortos no cumprimento do dever.
Bogotá - Os ministros da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e da Colômbia, Rodrigo Rivera, anunciaram nesta sexta-feira em Bogotá o início de projetos de fortalecimento na zona de fronteira comum para proteger os recursos naturais, a biodiversidade e as povoações residentes na região.
Para cumprir essas metas, os dois ministros iniciaram na capital colombiana a negociação de um programa bilateral de segurança nas fronteiras.
Jobim destacou a cooperação como política necessária para proteger as riquezas naturais da região limítrofe. "A cooperação com a Colômbia é uma demonstração ao mundo de que a bacia amazônica é sul-americana e que tem a liderança dos países que participam dela. Nós vamos cuidá-la para nossos povos e para o mundo".
Ele afirmou que o Brasil antecipa um plano para fortalecer a proteção das fronteiras e manifestou a intenção de que a cooperação com a Colômbia seja um modelo para se aproximar com outros países.
"Queremos fazer do entendimento com a Colômbia um modelo de entendimento com os demais países. Que a fronteira não seja um instrumento de proteção dos criminosos, mas um instrumento para que os países fronteiriços possam combatê-los", explicou Jobim.
O ministro brasileiro destacou a necessidade de fortalecer a colaboração em defesa entre os países sul-americanos. "Temos riquezas importantíssimas. É claro que na América do Sul temos de desenvolver uma política de cooperação entre todos os países para que o subcontinente tenha uma estratégia de dissuasão destinada a preservar suas riquezas".
Já o ministro colombiano ressaltou os impactos positivos dessa cooperação para a integração bilateral. Para ele, os planos bilaterais representam "uma espécie de blindagem fronteiriça que permita ao mesmo tempo em que as comunidades (...) se integrem social e culturalmente, mas também que os criminosos encontrem um muro de contenção para impedir que se possam movimentar com liberdade".
"Vamos começar a negociação de um plano binacional de segurança fronteiriça que garanta que nesses 1.645 quilômetros de fronteira entre Colômbia e Brasil tenhamos as melhores condições de segurança", afirmou Rivera.
Ele enfatizou ainda que um dos assuntos centrais dessa cooperação será a proteção dos recursos naturais e a biodiversidade da Amazônia frente às ameaças da criminalidade transnacional.
Os dois ministros fizeram uma homenagem às forças de segurança colombianas, ao deixarem flores no Monumento aos Caídos, que lembra a memória dos membros da Polícia colombiana mortos no cumprimento do dever.