Economia

Brasil é 37º em competitividade, diz ‘The Economist’

A lista da revista britânica inclui 82 países e é liderada por Cingapura, Hong Kong e Suíça


	Ranking mostra dois "velhos conhecidos" como os principais gargalos de competitividade brasileira: o custo da mão de obra e a carga tributária
 (Getty Images)

Ranking mostra dois "velhos conhecidos" como os principais gargalos de competitividade brasileira: o custo da mão de obra e a carga tributária (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 08h39.

São Paulo - Um estudo da área de pesquisas da revista britânica The Economist mostra que o Brasil não terá grande evolução no quesito competitividade nos próximos anos. No novo ranking elaborado pela Economist Intelligence Unit, válido para o período de 2012 a 2016, o País aparece na 37ª posição. No anterior, que considerava os anos de 2007 a 2011, o Brasil estava em 39º lugar.

A lista, que inclui 82 países e é liderada por Cingapura, Hong Kong e Suíça, mostra dois "velhos conhecidos" como os principais gargalos de competitividade brasileira: o custo da mão de obra e a carga tributária.

De acordo com Justine Thody, analista responsável pelo estudo, a dificuldade do Brasil de subir no ranking é reflexo de "amarras estruturais". "E o País está ficando sem tempo para fazer as mudanças, pois a idade média da população está subindo."

O estudo mostra que, mesmo em áreas onde o Brasil começa a sair da inércia, como a infraestrutura, o ritmo ainda não é suficiente para que o País se destaque perante outras nações. Em infraestrutura, o Brasil vai continuar em 52ª lugar entre os 82 países analisados. "Não é que o Brasil não esteja fazendo nada, mas outras nações também estão empenhadas em melhorar."

Se a questão da infraestrutura é preocupante, a do custo da mão de obra e da carga tributária são vistas como urgentes. A estrutura de impostos deixa o Brasil na 76ª colocação no subitem tributos. O problema não são só as altas alíquotas - que correspondem a 35% do PIB -, mas também a dificuldade de as empresas entenderem o sistema.

No quesito mão de obra, decisões como a desoneração da folha de pagamento para 24 setores da economia, terão efeito marginal no desempenho do País nesse quesito. De uma medição para a outra, o Brasil passará da 66ª para 59ª posição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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