Economia

Brasil deve exportar 67 mi t de soja em 2018/19, queda de 2%

O volume esperado para o atual ciclo foi revisado para cima, de 66,75 milhões na previsão de outubro

Soja: Segundo a consultoria, a oferta total de soja deverá subir 1% em 2018/19 (JC Patricio/Getty Images)

Soja: Segundo a consultoria, a oferta total de soja deverá subir 1% em 2018/19 (JC Patricio/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 16h02.

São Paulo - O Brasil deverá exportar 67 milhões de toneladas de soja no ano comercial 2018/19 (fevereiro a janeiro), queda de 2% na comparação com as 68,5 milhões de toneladas estimadas para 2017/18, projetou nesta sexta-feira a consultoria Safras & Mercado.

O volume esperado para o atual ciclo foi revisado para cima, de 66,75 milhões na previsão de outubro, em razão do "ritmo acima do esperado dos embarques no final de 2017". As 67 milhões de toneladas consideradas para 2018/19 foram mantidas em relação à projeção anterior.

Já as previsões de esmagamento foram elevadas para 41,5 milhões de toneladas em 2017/18, de 41 milhões, e para 42,9 milhões em 2018/19, de 42,8 milhões.

Segundo a consultoria, a oferta total de soja deverá subir 1% em 2018/19, para 118,8 milhões de toneladas. Com a demanda total projetada em 113,1 milhões de toneladas, a expectativa é de que os estoques finais alcancem 5,7 milhões de toneladas, alta de 43%cento ante 2017/18.

Para o farelo, a produção estimada pela Safras é de 32,65 milhões de toneladas, alta de 3%, com exportações de 14,5 milhões de toneladas (alta de 4%).

A produção de óleo de soja deverá ficar em 8,48 milhões de toneladas, com embarques de 1,15 milhão de toneladas, queda de 8%.

 

Acompanhe tudo sobre:ExportaçõesGrãosSafras agrícolasSoja

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto