Economia

Brasil aparece entre as economias mais protecionistas

O Brasil aparece na 67º posição em um ranking total de 75 países


	Contêineres destinados para o comércio exterior: entre os países do G20, o Brasil é o menos aberto.
 (Bia Parreiras/EXAME)

Contêineres destinados para o comércio exterior: entre os países do G20, o Brasil é o menos aberto. (Bia Parreiras/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 12h22.

Brasília – O Brasil é o país mais protecionista entre os integrantes do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, de acordo com o Índice de Abertura de Mercados, calculado pela Câmara de Comércio Internacional (CCI).

O Brasil aparece na 67º posição em um ranking total de 75 países. A pontuação do Brasil ficou em 2,2, de uma escala que vai de 1 a 6. Quanto menor a pontuação nessa escala, menor é a abertura de mercado.

Entre os países do G20, o Brasil é o menos aberto. A Índia registrou pontuação de 2,5 e ficou na 64ª posição. De acordo com o CCI, os dois países têm notas baixas em política comercial, com 2 e 1,7, para Brasil e Índia, respectivamente.

De acordo com o relatório, a abertura comercial da Índia supera a do Brasil devido, principalmente, ao crescimento mais rápido das importações reais. Entretanto, o Brasil tem pontuação melhor em infraestrutura para o comércio.

Segundo a CCI, as melhores pontuações, entre os países do G20, são do Canadá (19ª posição no ranking total), da Alemanha (22ª) e do Reino Unido (29º).

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que sedia o comitê brasileiro da entidade, a CCI (cuja sigla em inglês é ICC, de International Chamber of Commerce), foi criada em 1919 para promover boas práticas comerciais.

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exterioreconomia-brasileiraProtecionismo

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame